Empresa do Paraná garante que fez aplicativo para smartphone de graça para Bernal
O desenvolvedor do aplicativo ‘E o Bernal?’, Carlos Vinícius Souza Leite, 35 anos, diretor da Geleia Mob, afirma ter feito totalmente de graça o programa para Android que lista nos smartphones notícias e fotos ligadas à atuação do prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP). Segundo Carlos Vinicius, que é de Londrina (PR), e tem […]
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O desenvolvedor do aplicativo ‘E o Bernal?’, Carlos Vinícius Souza Leite, 35 anos, diretor da Geleia Mob, afirma ter feito totalmente de graça o programa para Android que lista nos smartphones notícias e fotos ligadas à atuação do prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP).
Segundo Carlos Vinicius, que é de Londrina (PR), e tem sua empresa naquela cidade, ele passou as férias de fim de ano em Campo Grande e viu toda a movimentação da Câmara Municipal com a prefeitura e achou curioso o chavão.
Por isso, conforme ele, decidiu fazer o aplicativo e colocar as notícias sobre o prefeito na ferramenta. “Procurei no facebook uma fanpage oficial do prefeito e não encontrei. Vi que ele só tinha o perfil e que a fanpage era gerenciada por outra pessoa que não tinha a ver com a equipe dele. Pedi permissão a essa pessoa e sincronizei as informações da fanpage, que o administrador cola do perfil do prefeito e fiz o aplicativo”, informou.
Segundo Carlos Vinicius ele costuma fazer aplicativos para promover a empresa. Ele contou que já fez trabalho semelhante para uma universidade de Londrina e o aplicativo virou febre entre os 12 mil estudantes da instituição. Agora a ideia dele e vender o modelo para outras instituições.
Câmara Municipal
O tal aplicativo gerou comentários na Câmara Municipal. Todos queriam saber de onde era a empresa Geleia Mob e quem teria pagado pelo serviço. Apesar das especulações, o diretor da empresa afirmou ter feito tudo de graça. Segundo especialistas, caso a empresa tivesse sido contratada para o serviço, o aplicativo não poderia levar o nome do prefeito, já que feriria o princípio da impessoalidade.
O artigo 37 da Constituição Federal, em seu inciso 1º , diz que “a publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.
No caso do aplicativo, se este tivesse sido contratado pela prefeitura iria ferir por ter o nome do prefeito no mesmo.
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