Em solenidade, Puccinelli admite que combate ao incêndio no Planeta Real foi deficitário
O governador André Puccinelli (PMDB) admitiu nesta quinta-feira (16) que o combate ao incêndio na loja de utilidades Planeta Real, no centro de Campo Grande, foi deficitário. Em seu primeiro argumento, o governador fala que a culpa da demora no combate ao fogo foi do trânsito e fez questão de alfinetar dizendo que a responsabilidade […]
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O governador André Puccinelli (PMDB) admitiu nesta quinta-feira (16) que o combate ao incêndio na loja de utilidades Planeta Real, no centro de Campo Grande, foi deficitário. Em seu primeiro argumento, o governador fala que a culpa da demora no combate ao fogo foi do trânsito e fez questão de alfinetar dizendo que a responsabilidade do mesmo é do prefeito.
“No último incêndio a dificuldade maior foi o trânsito, porque é municipalizado. Mas a culpa não é do prefeito de hoje ou do de ontem. A cidade é que cresceu e o trânsito atrapalhou a chegada das viaturas”, disse.
Ao listar o segundo motivo, André critica que o hidrante mais próximo ao local não estava abastecido pela Águas Guariroba. “Terceiro era que a mangueira não estava furada, mas sim eram os mangotes que estavam vazando [equipamentos usados para transferir água de um caminhão para o outro]”, explica.
Puccinelli relembrou que no dia 8 de maio, manhã seguinte ao incêndio, os bombeiros ainda trabalhavam no local para conter novos focos de incêndio. “Eles conseguiram conter novos focos e ao final controlar a situação, então o trabalho foi eficiente”, concluiu.
Questionado sobre as críticas que o Corpo de Bombeiros recebeu sobre o combate ao último grande incêndio na cidade, o comandante-geral da corporação, coronel Ociel Ortiz, disse que também admite algumas falhas.
“Algumas críticas a gente admite. A viatura mais próxima ao local tinha uma bomba de menor potência, então a pressão da água realmente não foi suficiente”, lamentou Ociel, que explicou que identificado este problema novas viaturas que ficam nas áreas periféricas da cidade foram chamadas.
“Porém chegar até lá foi precário. O hidrante também não funcionou. Mas na avaliação geral nossa participação foi muito importante, porque a proporção do fogo facilmente poderia ter alastrado por todo quarteirão e conseguimos conter o incêndio”, argumentou.
As entrevistas ocorreram no Comando Geral do Corpo de Bombeiros, na capital, durante a solenidade que marcou o início do treinamento dos militares com as novas regras para atuar em vistorias e análises de projetos com a mudança na Lei Estadual nº 4.335, publicada em Diário Oficial no mês de abril e que institui o Código de Segurança contra Incêndio, Pânico e outros Riscos.
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