Em Afonso Pena silenciosa e com rostos cansados Bernal é recebido por trinta com hino

A Assessoria anunciou que seria uma coletiva, porém no Paço Municipal o prefeito se limitou a manter o mesmo discurso que deu na Câmara, após a medida cautelar que o manteve longe da cassação. Na chegada ao gabinete entoou para a Imprensa o mantra ‘Deixe o homem trabalhar’, em tom pouco efusivo,graças ao cansaço de […]

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A Assessoria anunciou que seria uma coletiva, porém no Paço Municipal o prefeito se limitou a manter o mesmo discurso que deu na Câmara, após a medida cautelar que o manteve longe da cassação. Na chegada ao gabinete entoou para a Imprensa o mantra ‘Deixe o homem trabalhar’, em tom pouco efusivo,graças ao cansaço de um dia desgastante. Dos trinta aliados presentes, entre eles vários do primeiro escalão, chegou a escutar o hino nacional e gritos de apoio. A mobilização não durou cinco minutos. Quem passava pela Afonso Pena teria dificuldade em perceber.

Dentro do prédio, próximo ao seu gabinete reuniu secretários municipais para agradecer pelo apoio. Exaurido com a jornada nesta quinta-feira (26), Alcides Bernal (PP) preferiu o elevador para ir ao segundo andar, onde fica o seu gabinete. Pela escada subiram juntos Ivandro Fonseca, Secretário Municipal de Saúde, e José Chadid, Secretário Municipal de Educação, que no caminho conversavam sobre a organização de uma mobilização popular antes do reveillon.

Darleng Campos, da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Turismo e do Agronegócio, e uma assessora de comunicação do prefeito também renegaram o elevador. A reunião foi breve: no máximo cinco minutos. Chadid desceu e cumprimentou os pouquíssimos presentes em frente a entrada da Prefeitura, enquanto Ivandro seguiu direto para o estacionamento. “Ele foi eleito pelo povo, pelas pessoas carentes e se a gente não tivesse ido lá a Justiça teria deixado o pior acontecer. Se ele venceu nas urnas precisa continuar. Eu cheguei a Câmara já as 06h30. Agora tenho certeza que essa novela acabou. O nosso prefeito não terá mais problemas”, afirmou a artesã indígena, Silvana de Jesus, confiante de que a Justiça não terá mais reviravoltas no processo de Cassação de Alcides Bernal.

Discreto e com quase nenhum assédio, o deputado estadual Amarildo Cruz era um dos poucos que se mantinham na entrada depois que o prefeito subiu para o gabinete. O parlamentar petista não foi convidado para a comemoração no segundo andar, porém se mostrava feliz com a decisão da Justiça em suspender a Comissão Processante.

“Como cidadão é uma vitória da política, da Democracia. O PMDB ainda não aceitou a derrota, por isso não concordo com essa comissão. Por ser parlamentar acompanho, já que me preocupa os rumos que Campo Grande pode tomar. Se fizessem um Plebiscito não sei se a População apoiaria essa cassação, falo isso não em virtude de ser um aliado”, falou o petista, que deixou o prédio posteriormente.

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