Deputado cobra divisão do poder para Puccinelli e PMDB saírem vitoriosos em 2014
Aliados do governador André Puccinelli (PMDB) já alertaram que ele precisa abrir as portas e dar espaço para conseguir eleger o sucessor em 2014. A reclamação refere-se a falta de espaço de Puccinelli a aliados, que não ocupam pastas no Governo. Eles entendem que Puccinelli precisa abrir espaço agora, para garantir aliança em 2014. A […]
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Aliados do governador André Puccinelli (PMDB) já alertaram que ele precisa abrir as portas e dar espaço para conseguir eleger o sucessor em 2014. A reclamação refere-se a falta de espaço de Puccinelli a aliados, que não ocupam pastas no Governo. Eles entendem que Puccinelli precisa abrir espaço agora, para garantir aliança em 2014.
A reclamação de aliados é apoiada pelo deputado federal Geraldo Resende (PMDB). O deputado entende que Puccinelli precisa “reaglutinar” forças políticas para poder ter sucesso na disputa pelo Governo do Estado e Senado no próximo ano.
“Precisa abrir o próprio governo, fazendo a divisão de poder. O governador concentra o governo muito no projeto de quando era prefeito de Campo Grande. A maioria dos secretariados é vinculada ao governador e não são filiados tradicionais do PMDB”, analisou.
Geraldo entende que Puccinelli precisa chamar o PSDB, PSB e o DEM para fazer uma partilha democrática do poder e ser vitorioso em 2014. “O partido precisa redimensionar inclusive a participação do PMDB. O governo de Mato Grosso do Sul é muito centralizado na pessoa do governador Puccinelli. O PMDB tem pouca representação. Imagine os outros. É preciso rediscutir participação dos partidos dentro do governo e como reaglutinar as forças, que já não querem ser coadjuvantes no cenário”.
O deputado avalia que o PMDB não deve excluir a possibilidade de apoiar outros partidos na disputa em 2014. “Não precisa ser, necessariamente, do PMDB. Por que não apoiar o Reinaldo Azambuja (PSDB). Por que Nelsinho Trad (PMDB) ou Simone Tebet (PMDB) e não Reinaldo ou Murilo Zauith (PSB)?”.
O pedido de secretarias ficou maior quando Puccinelli anunciou uma reforma administrativa, onde pretende mudar algumas pastas. O interesse é maior por conta da vacância de chefias em órgãos como o Procon, Escola de Governo, Funtrab e Agepan. Os postos ficaram vagos com a saída dos titulares para disputar a eleição em 2012.
Nesta semana Puccinelli prometeu espaço para o PDT no governo, mas não antecipou em que autarquia. Ele disse que as nomeações serão publicadas no Diário Oficial do Estado. Na sexta-feira (22) ele presenteou outro aliado, nomeando o coordenador da campanha do deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM), Hélio Mandetta Sobrinho, para o posto de DGA-1 no Governo. O posto é dado a aliados de primeira hora de Puccinelli. Com salário que pode passar de R$ 7 mil, o posto também é ocupado por ex-prefeitos e candidatos fracassados na disputa em outubro de 2012.
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