Com PMDB fora da prefeitura, vereadores aprovam projeto para pagar insalubridade a servidores

Com o PMDB fora da prefeitura de Campo Grande e a Casa Legislativa com a maioria dos vereadores aliados ao ex-prefeito, os servidores estão conseguindo ganhos nunca antes aprovados na Câmara Municipal. Hoje, além do aumento igualitário dos plantões dos profissionais de saúde ao dos médicos, o que não ocorria desde 2007, os servidores conseguiram […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Com o PMDB fora da prefeitura de Campo Grande e a Casa Legislativa com a maioria dos vereadores aliados ao ex-prefeito, os servidores estão conseguindo ganhos nunca antes aprovados na Câmara Municipal. Hoje, além do aumento igualitário dos plantões dos profissionais de saúde ao dos médicos, o que não ocorria desde 2007, os servidores conseguiram emplacar a aprovação de bônus salarial por insalubridade.

Sem determinar valores, o pedetista Paulo Pedra, um dos proponentes do projeto que concede insalubridade aos servidores, confessou que em anos anteriores era muito difícil este tipo de projeto ser aprovado porque a Casa tinha a maioria ‘esmagadora’ de aliados ao ex-prefeito. “O prefeito tinha maioria esmagadora e dificultava a aprovação deste tipo de projeto. Esta casa é uma casa política”, frisou.

O ex-presidente da Casa de Leis, Paulo Siufi (PMDB) é um dos atuais defensores dos funcionários públicos nesta gestão. Hoje, ele afirmou que “já que o prefeito é do povo, que atenda o povo e pague a insalubridade”. Em anos anteriores, foi um dos que vetou o projeto na Casa.

Uma servidora que acompanha a votação lembrou que nos oito últimos anos nunca os trabalhadores tiveram aumento plantão igualitário ao dos médicos. “É uma melhora muito grande”, disse.

Líder do prefeito, Alex do PT, pontuou que está na cara que mudou o cenário na Casa. Ele também lembrou que em outros anos, os vereadores não observavam o arrocho salarial e tinham dificuldade de valorizar o servidor.

Pedra ainda frisou que a Prefeitura tem condições de pagar o bônus salarial, pois segundo ele, o executivo é superavitário, tem 600 milhões em caixa, assim não teria problemas em pagar o dinheiro a mais a quatro mil funcionários. Ele disse ainda que o texto não vai definir percentual, apenas assegurar a insalubridade e que o prefeito defina valores diretamente com os servidores.

Conteúdos relacionados

prefeito urt eleições