O (PP) levou mais um não em uma nova tentativa de ampliar a base de sustentação dele na Câmara de Campo Grande. Bernal precisa de 10 votos para se livrar da cassação na Câmara, mas até o momento só tem o apoio de sete vereadores. Ciente da necessidade de conseguir os 10, para não ser cassado, ainda que não consiga provar a , o prefeito voltou a assediar vereadores.

Nesta semana o prefeito procurou o vereador Edson Shimabukuro (PTB) para fazer novo convite para integrar a base. O presidente do PTB, Ivan Louzada, também foi convidado, mas preferiu não ir. Ele já tinha se encontrado com o prefeito em outras oportunidades, mas não voltou a ser procurado e desistiu de fazer a aliança.

“O Bernal conversa uma coisa cedo e, à tarde, a conversa já é outra. Nós conversamos duas vez e nada aconteceu. Então, como presidente, achei que não deveria ir e só o vereador conversou com ele”, explicou. Shimabukuro conta que o prefeito pediu para o PTB apoiar a administração, disse que tinha a possibilidade de abrir espaço, mas não falou onde.

Interessado em fazer aliança, por conta do pedido de vários aliados, Shimabukuro falou do convite à presidência do PTB, que não o empolgou. Ivan Louzada afirmou que o partido continuará independente, aguardando o resultado dos trabalhos da Comissão Processante.

“Vamos aguardar a comissão. Se ele for inocente, podemos compor. Estamos com Campo Grande. Se mostrar que é inocente, nós votaremos com ele. Agora, se for culpado, seremos contra”, concluiu.

O vereador Edson Shimabukuro foi anunciado como integrante da base de Bernal poucos dias antes de a Câmara decidir se abriria ou não a Comissão Processante. Porém, no dia da votação, o vereador votou favorável à investigação, confessando que se reuniu com o governador André Puccinelli (PMDB) dias antes de decidir o voto. A relação do partido com o governador também pesa na decisão. Para apoiar Bernal, o PTB terá que abrir mão dos cargos ocupados no Governo do Estado.