Bernal cogita candidatura do PP ao governo se Delcídio fechar com Puccinelli

Prefeito alega dificuldade em apoiar o PMDB pela dura oposição ao seu governo em Campo Grande e entende que a população deseja renovação

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Prefeito alega dificuldade em apoiar o PMDB pela dura oposição ao seu governo em Campo Grande e entende que a população deseja renovação

O prefeito Alcides Bernal (PP) prevê o fim da parceria com o PT se o senador Delcídio do Amaral (PT) fechar “dobradinha” com o governador André Puccinelli (PMDB) e até cogita lançar candidatura do PP ao governo em 2014. Ele alega dificuldade em apoiar o PMDB pela dura oposição ao seu governo em Campo Grande. Além disso, entende que a população deseja mudança.

“O PP não aceita um debate que não seja de propostas e o PMDB me faz uma oposição muito dura, sem razão, sem propostas, um questionamento pessoal que a população não aceita, por isso, eu tenho dificuldades (de caminhar com os rivais)”, explicou Bernal, neste sábado (4), durante o III Evento Cultural e Social das Nações.

Segundo Bernal, o PMDB lidera “um grupo político que insiste em dificultar a minha administração, que criou amarrar que dificultam e prejudicam Campo Grande como um todo, que reduziu a suplementação orçamentária, que engessou as ações da administração, que faz uma oposição dentro da Câmara Municipal com propósito que não é o do interesse público”.

Para o prefeito, se Delcídio ouvir o eleitor não caminhará com o PMDB. “Acho que o Delcídio tem que ouvir a população e percebo que a população tem deixado um recado nas urnas, quer renovação, quer mudança”, avaliou.

Bernal, inclusive, até cogitou projeto de candidatura própria do PP ao governo no caso de Delcídio se aliar a Puccinelli. “O PP, que é o partido que eu comando no Estado, tem nomes, tem quadros e nós vamos avaliar e já estamos fazendo uma avaliação para, no momento certo, apresentarmos para a população do nosso Estado aquilo que nós entendemos o que deve ser implementado por meio de uma proposta progressista”, disse.

Em Mato Grosso do Sul, por conta da aliança nacional, setores do PT e do PMDB defendem parceria na sucessão estadual. Ao mesmo tempo, alas opostas ensaiam união com o PSDB. Neste caso, o problema é a rivalidade nacional com os tucanos. Com o PMDB, por sua vez, o obstáculo são os anos de disputa político, inclusive, com duras trocas de acusações com os petistas.

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