Bernal atrasa envio de projeto para Câmara após anunciar passe de ônibus a R$ 2,70

O prefeito chamou a imprensa e anunciou que dará isenção de imposto aos donos das empresas de ônibus para reduzir a tarifa em R$ 0,05. A má qualidade do transporte coletivo, no entanto, pode gerar nova CPI.

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O prefeito chamou a imprensa e anunciou que dará isenção de imposto aos donos das empresas de ônibus para reduzir a tarifa em R$ 0,05. A má qualidade do transporte coletivo, no entanto, pode gerar nova CPI.

Após garantir que enviaria o projeto o mais rápido possível para que os vereadores votassem, o prefeito Alcides Bernal (PP) não encaminhou a proposta de redução de R$ 0,05 na tarifa de ônibus nesta terça-feira (29). Com isso, a votação não tem data definida e o prefeito não poderá cumprir a promessa de valor menor do ônibus para entrar em vigor no dia 1° de novembro.

Até o final da tarde a assessoria da Câmara garantiu que não havia recebido a proposta. Com isso, o projeto não poderá ser votado na quinta-feira (31), já que amanhã a sessão comunitária será na sede da Seleta Sociedade Caritativa e Humanitária.

Em coletiva, o prefeito anunciou a redução no valor da passagem de R$ 2,75 para R$ 2,70. Enfrentando a maior crise política desde que assumiu, o prefeito não bateu de frente com o Consórcio Guaicurus, e abriu mão do ISS (Imposto Sobre Serviço) cobrado das empresa que lucram com o transporte coletivo na capital sul-mato-grossense.

Na prática, a redução de R$ 0,05 vai livrar os donos das empresa de uma carga tributária que, segundo Bernal, representou R$ 8 milhões somente entre outubro de 2012 e setembro de 2013.

Na sexta-feira (25), o prefeito de Campo Grande Alcides Bernal anunciou a segunda redução do ano no valor da passagem. A primeira ocorreu em 1º de julho quando houve a aplicação de isenção de PIS eCofins, determinada pela presidente Dilma Rousseff(PT), que resultou na diminuição de R$ 2,85 para R$ 2,75.

No final da tarde, a assessoria de imprensa informou que o projeto foi protocolado na Câmara.

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