Após invadirem Paço, professores são recebidos por Bernal a portas fechadas

Os professores entregaram ao prefeito uma contraproposta ao resjuste de 8% apresentado pela prefeitura. O encontro durou cerca de 30 minutos e ocorreu a portas fechadas.

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Os professores entregaram ao prefeito uma contraproposta ao resjuste de 8% apresentado pela prefeitura. O encontro durou cerca de 30 minutos e ocorreu a portas fechadas.

Após uma multidão de professores invadir o Paço Municipal na manhã desta terça-feira (7), 13 professores representantes da ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública) conseguiram ser recebidos pelo prefeito Alcides Bernal (PP). O encontro de 30 minutos ocorreu a portas fechadas e foi entregue ao prefeito uma contraproposta sobre o reajuste salarial.

Os trabalhadores da Reme (Rede Municipal de Ensino) entregaram ao prefeito uma contraproposta ao reajuste de 8%, oferecido pela administração pública ontem (6). Bernal recebeu o documento e pediu tempo para analisar o pedido.

Segundo o representante dos professores, Edivaldo Bispo Cardoso, que é membro da comissão da ACP, o prefeito não informou um prazo para continuar as negociações.

“Ele não gostou de ser questionado e essa resposta pode vir até o final do ano, como determina a lei”, reclama Edivaldo.

Ontem (6), Bernal ofereceu proposta de 8% de reajuste à categoria, mas o aumento salarial foi rejeitado pelo sindicato durante assembleia.

Em 2013, os professores do município pedem um reajuste de 8% em maio e 7,805% em outubro. Para 2014, a solicitação é dos mesmos valores: 8% em maio e 7,805% em outubro, quando os salários da categoria corresponderão ao piso nacional, que hoje é de R$ 1.567, e o reajuste total da categoria chegará a 31,61%, valor estipulado em lei municipal.

Insatisfeitos, os professores retornaram à sede do sindicato, que fica na Rua 7 de Setembro, esquina com a Rua Rui Barbosa, para decidirem sobre o futuro da categoria.

Questionado sobre a possibilidade de greve, Edivaldo afirmou que essa não é a primeira opção da ACP. “A greve tem que ser um processo de construção. Nossa opção é de negociar o reajuste”, afirmou.

Além do prefeito, participaram da reunião com a ACP o secretário municipal de Planejamento, Finanças e Controle, Wanderlei Ben Hur da Silva, e o secretário municipal de Educação, José Chadid.

Conteúdos relacionados

prefeito urt eleições