Após confusão na Câmara, pastor defende direito dos vereadores opinarem sobre gays
Nesta semana a Câmara Municipal foi palco de mais um quebra-pau, causado pela declaração de um vereador de que ‘toda família de evangélicos tem vai ter homossexual um dia’.
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Nesta semana a Câmara Municipal foi palco de mais um quebra-pau, causado pela declaração de um vereador de que ‘toda família de evangélicos tem vai ter homossexual um dia’.
Após a polêmica causada pelo discurso do vereador Paulo Pedra (PDT) na sessão da Câmara Municipal de Campo Grande na última quinta-feira (24), quando afirmou que “não existe uma família de evangélico que não tenha um homossexual” e depois mudou para “toda a família brasileira, se não tem, vai ter um dia algum homossexual”, lideranças religiosas se mobilizam para apoiar a bancada evangélica.
Segundo o pastor batista Carlos Osmar Trapp, a situação é fruto das recentes mudanças de comportamento, que estariam constrangendo quem tem opinião diferente dos ativistas da causa gay. “Os vereadores têm o direito de viver segundo aquilo que sua crença orienta. Mesmo na Câmara, todos têm o direito de expressar sua fé”, argumenta.
“Ultimamente não podemos dar a nossa opinião sobre essa questão. Ou ficamos quietos ou acabamos sendo rotulados como homofóbicos. O fato é que o homossexualismo é algo pervertido e temos que abrir nossos olhos sobre o que essa prática realmente é”, declara o pastor.
Ele defende o direito dos evangélicos de declararem a opinião com relação à opção dos homossexuais. “A vida está na dualidade do sexo, o relacionamento entre macho e fêmea e a relação entre pessoas do mesmo sexo é uma relação estéril, nociva à saúde, contra a vida, contra a perpetuação da espécie e uma afronta ao projeto de Deus”, diz.
“Além de ser contra a vida, principalmente o relacionamento entre homens é nocivo à saúde. Ao introduzir o órgão genital masculino no órgão que é responsável por expelir os dejetos humanos, o risco de contrair doenças e afetar o organismo do ser humano é muito grande”, afirma.
Trapp ainda afirma que existe preconceito de homossexuais e simpatizantes ao conceito milenar dos cristãos que é contrário ao homossexualismo. Além disso, define o homossexualismo como uma escolha da pessoa e discorda de quem diz que uma pessoa nasce homossexual.
Carlos ressaltou que, como pastor, ele é contrário à prática do homossexualismo, mas não contra as pessoas e também disse que se um homossexual o procurasse ‘pedindo ajuda’, ele estenderia a mão e ajudaria essa pessoa.
Toda a confusão aconteceu devido à votação da moção de congratulação para Carlos Gabriel, vencedor do concurso “Mister Diversidade 2013”. Mesmo com a polêmica, a votação foi aprovada com 14 votos favoráveis. Os vereadores Flávio César (PT do B), Juliana Zorzo (PSC), Elizeu Dionizio (SDD), Alceu Bueno (PSL), Gilmar da Cruz (PRB) e Coringa (PSD) votaram contra.
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