TRE anula aliança com o PMDB e PSL fica com o PT em Miranda

Por unanimidade, o Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS) anulou, na terça-feira (11) à noite, aliança do PSL com Marlene Bossay (PMDB), candidata a prefeita de Miranda, e ratificou coligação do partido com a petista Juliana Almeida. No município, por conta de divergências partidárias, o PSL figurava tanto no arco de aliança […]

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Por unanimidade, o Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS) anulou, na terça-feira (11) à noite, aliança do PSL com Marlene Bossay (PMDB), candidata a prefeita de Miranda, e ratificou coligação do partido com a petista Juliana Almeida.

No município, por conta de divergências partidárias, o PSL figurava tanto no arco de aliança do PMDB quanto do PT. O impasse ocorreu porque, de última hora, o presidente estadual do partido, Alceu Bueno, decidiu destituir comissão provisória e nomear outro comando em Miranda.

A decisão ocorreu justamente por não aprovar apoio à candidata petista. O TRE, no entanto, validou a decisão da comissão provisória e ratificou a aliança com Juliana. “Pelo estatuto do PSL, só a direção nacional pode realizar intervenção”, explicou a advogada Tatiana Arazawa.

Negociações obscuras

Segundo o presidente da comissão provisória que defendeu aliança com o PT, Osório Marcos Justino, o partido fechou consenso em torno do apoio a Juliana, mas, por não receber recurso da petista, Bueno teria exigido coligação com o PMDB.

“Primeiro, ele pediu R$ 30 mil, depois baixou para R$ 10 mil”, contou Osório. “Como a Juliana não deu nada, ele fechou com o PMDB”, acrescentou. O problema é que a direção municipal não concordou com a aliança. “Vivemos em um país democrático e não vamos fechar aliança na marra”, avisou o dirigente municipal, destituído do comando após enfrentamento com Bueno.

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