Sob pressão, vereadores reduzem pela metade aumento do salário de marajás
Vereadores que defendiam aumento de 61% do salário de marajás da Prefeitura de Campo Grande recuaram e a Câmara deve aprovar reajuste de 31%
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Vereadores que defendiam aumento de 61% do salário de marajás da Prefeitura de Campo Grande recuaram e a Câmara deve aprovar reajuste de 31%
Pressionados, vereadores que defendiam aumento de 61% do salário de marajás da Prefeitura de Campo Grande recuaram e a Câmara Municipal deve aprovar, nesta sexta-feira (21), reajuste de 31%. A informação foi confirmada pelo vereador Paulo Pedra (PDT).
A decisão ocorreu em reunião fechada, após os vereadores suspenderem a sessão por volta de 30 minutos. Na conversa, eles entraram em consenso e, agora, apreciam 73 projetos e três ofícios para limpar a pauta e entrar em recesso.
O aumento dos altos salários depende do reajuste da remuneração do futuro prefeito, Alcides Bernal (PP). Ele abriu mão da possibilidade, mas os vereadores alegam a necessidade de aprová-lo para corrigir injustiças no salário de secretários e garantir gratificações a auditores fiscais.
Segundo o vereador Mário César (PMDB), um secretário municipal recebe R$ 8,4 mil bruto, abaixo dos R$ 10,4 mil pagos a adjuntos e R$ 11 mil aos diretores de fundações.
A questão, no entanto, ficou em segundo plano diante do pleito dos auditores de aumento de 61%, mesmo percentual de reajuste do salário dos vereadores. Vestiram a camiseta da categoria, principalmente, os vereadores Mário César (PMDB), Lídio Lopes (PP) e Airton Saraiva (DEM).
Eles, inclusive, defendiam o reajuste da remuneração do prefeito eleito com a alegação de que a medida refletiria no salário e 26 categorias.
A vereadora Thais Helena (PT) checou as informações e verificou que o aumento só beneficiará servidores que podem receber o mesmo salário do prefeito. Na lista, figuraria fiscais de renda e procuradores. Com o reajuste de 31%, o salário de Bernal e desses servidores passará de R$ 15 mil para R$ 20 mil.
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