Siufi prevê esfacelamento do grupo de 21 vereadores eleitos por Giroto

O presidente da Câmara de Campo Grande, Paulo Siufi (PMDB), vê com “maus” olhos as declarações de Edson Giroto (PMDB), que já anunciou que não pretende liderar o grupo de 21 vereadores eleitos pela coligação dele em 2012. A atitude de Giroto não é aprovada por Siufi, que prevê um “esfacelamento” do grupo. Siufi entende […]

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O presidente da Câmara de Campo Grande, Paulo Siufi (PMDB), vê com “maus” olhos as declarações de Edson Giroto (PMDB), que já anunciou que não pretende liderar o grupo de 21 vereadores eleitos pela coligação dele em 2012. A atitude de Giroto não é aprovada por Siufi, que prevê um “esfacelamento” do grupo.

Siufi entende que ao abrir mão de liderar o grupo, Giroto perde a oportunidade de ser um líder dentro do PMDB. “Ele pode até não querer, mas tinha que fazer uma reunião para ao menos agradecer o fato de estarmos junto com ele na eleição”, opinou.

Se a atitude do colega de partido desagrada, a do adversário é avaliada como positiva. Siufi aprovou a visita de Alcides Bernal (PP) a Casa na terça-feira (6). Para ele, Bernal demonstrou grandeza ao comparecer a Casa e ter uma conversa madura com os vereadores. “Ele começou com o pé direito com o legislativo”, analisou.

O grupo de Giroto elegeu 21 dos 29 vereadores que ocuparão a Câmara em 2013. Entretanto, as baixas anunciadas dia após dia vão mostrando que será difícil manter os 21 na oposição. O PSL, a exemplo, já anunciou que os dois vereadores eleitos não devem fazer oposição a Alcides Bernal.

Outros partidos como o PSD, que fez três vereadores, já anunciaram que seguirão de maneira independente na Casa. O grupo de oposição também deve ter como barreira os diretórios nacionais, que devem influenciar nos caminhos em Campo Grande. Partidos com apenas um vereador, como o PRB e o PSC, já anunciaram que seguirão orientações dos diretórios.

Giroto e os partidos aliados no primeiro turno em Campo Grande se reuniriam na segunda-feira (5), mas ninguém foi convocado. Nesta quinta-feira, o governador André Puccinelli (PMDB) afirmou que não vai interferir na escolha da presidência, alegando que cabe aos vereadores e ao prefeito a decisão.

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