Servidores chamam Puccinelli de traidor, segurança reage e causa tumulto na AL
Após as vaias, o governador apontou o dedo na direção dos servidores e exigiu respeito
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Após as vaias, o governador apontou o dedo na direção dos servidores e exigiu respeito
O governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB), foi vaiado durante solenidade de assinatura de convênios, de R$ 19,2 milhões em emendas parlamentares, na Assembleia Legislativa do Estado.
Mais de 200 sindicalistas e servidores públicos da educação, com apitos, nariz de palhaço e cartazes escrito “traidor”, lotaram a plenária e protestaram pelo corte no salário dos dias em que categoria realizou a mobilização para pedir o reajuste de salário.
Após as vaias, André Puccinelli apontou o dedo na direção dos servidores e exigiu respeito. Em seguida, se dirigiu ao presidente da Casa, deputado estadual Jerson Domingos (PMDB), para que ele conversasse com o presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação), Roberto Magno Botarelli Cesar.
Tumulto
Os manifestantes estavam com um cartaz estampado com a foto de André Puccinelli e escrito “traidor”. Um segurança do governador entrou no plenário, no meio dos manifestantes, para retirar o cartaz e causou o tumulto quando os servidores acreditaram que o mesmo estava armado.
Ao perceber o lapso ocorrido, os seguranças da Assembleia e do governador retiram o segurança em meio dos manifestantes. Por ser policial militar, ele estava armado.
Houve confusão, gritos e empurrões, sendo que o segurança foi conduzido a uma sala e o deputado Jerson Domingos foi ao local para verificar o que havia ocorrido. “Está tudo em paz”, garantiu o presidente da Assembleia.
O cerimonial pediu calma aos manifestantes e foi dada continuidade na solenidade.
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