Puccinelli cede e oferece R$ 2,2 mil para soldados da PM e bombeiros de MS

Proposta é que categoria comece a receber novo valor a partir de 1º de junho. Por enquanto, qualquer mobilização pelo reajuste ou indexação salarial está suspensa, inclusive a Operação Tolerância Zero.

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Proposta é que categoria comece a receber novo valor a partir de 1º de junho. Por enquanto, qualquer mobilização pelo reajuste ou indexação salarial está suspensa, inclusive a Operação Tolerância Zero.

O comandante da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, coronel Carlos Alberto David dos Santos, esteve reunido com a tropa na tarde desta sexta-feira, no Glauce Rocha, para chegar a um consenso de negociação salarial. Embora representando sua autoridade de comando, os militares entenderam que o coronel foi, na verdade, portador da proposta do governador André Puccinelli, que antes oferecia apenas 5%.

Durante o encontro o governo cedeu e ofereceu R$ 2,2 mil para o soldado em início de carreira. Embora tenham aceitado a proposta, a categoria deve se reunir novamente com o chefe do Executivo na próxima semana. Além disso, o governo propôs a antecipação da tabela de 2013, mas até 2015 a intenção da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar (ACS) é discutir uma política salarial e indexar o salário dos soldados como sendo de 25% do vencimento de um coronel.

Pela proposta apresentada nesta sexta, os novos vencimentos começam a valer a partir de 1º de junho. De acordo com a ACS, o governador se comprometeu ainda em abrir cursos regulares para cabo, sargentos e oficial auxiliar.

Na manhã deste sábado os militares estavam programando uma manifestação, porém com esta nova negociação o evento foi suspenso. Segundo um militar que esteve na reunião, o comandante coronel Davi ameaçou deixar o comando caso a programação acontecesse.

Com a reabertura das negociações salariais, os praças decidiram suspender a operação Tolerância Zero. (Matéria editada as 18h20 para acréscimo de informações).

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