População e vereadores discutem continuidade das obras da ciclovia na Afonso Pena

Uma semana após a suspensão das obras nos canteiros centrais da avenida Afonso Pena, para a construção da ciclovia, a Câmara Municipal realizou nesta quarta-feira (5), uma audiência pública para discutir a implantação do projeto. E não é só a prefeitura que diz que não vai desistir de implantar a ciclovia, mas também os vereadores […]

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Uma semana após a suspensão das obras nos canteiros centrais da avenida Afonso Pena, para a construção da ciclovia, a Câmara Municipal realizou nesta quarta-feira (5), uma audiência pública para discutir a implantação do projeto.

E não é só a prefeitura que diz que não vai desistir de implantar a ciclovia, mas também os vereadores e autoridades presentes que lutam para a realização do projeto.

“Já fizemos duas audiências públicas para falar das ciclovias, preservando sempre os CTC´s (Corredores de Transporte Coletivo). Temos de repensar também os estacionamentos, bancos para as pessoas, a pintura e até o processo de tombamento”, diz o vereador Alex do PT.

Da mesma maneira acredita Ramão Jardim, presidente do Conselho Municipal de Meio Ambiente. “Esta é uma atividade sustentável e o licenciamento favorece o meio ambiente. Acho que de maneira alguma deveria ser proibido”, diz Jardim.

O vereador Clemêncio Ribeiro (PMDB), que se define como um ciclista a 42 anos, dos quais há 24 ele participa de passeios com a sua bicicleta e também integrante de uma associação com 30 mil integrantes, diz que as ciclovias devem acontecer.

”Me lembro que quando assumi a câmara só tinha uma ciclovia na saída para Cuiabá. E desde 2002 o cuidado com os ciclistas começou a aumentar, foram feitas diversas obras e daqui a cinco ou dez anos vamos estar com um olhar diferente para as ciclovias. Agora existem diversas placas de sinalização e que são muito importantes, como aquela na avenida Gury Marques, que liga os bairros Universitário, Jardim das Meninas, Itamaracá, Moreninhas, entre outros”, relembra o vereador Ribeiro.

A restrição da obra vai da praça Newton Cavalcanti até a avenida do Poeta, na entrada do Parque dos Poderes. Atualmente, o canteiro é alterado para a passagem de uma ciclovia, orçada em R$ 200 mil.

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