PMDB de MS reage com aproximação de PT com PSDB e ameaça apoiar Dilma em 2014

Com tradição de dar palanque aos tucanos na sucessão presidencial, o PMDB de Mato Grosso do Sul pode reproduzir aliança nacional no pleito de 2014, apoiando a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). A mudança de posicionamento leva em conta a aproximação do PSDB com o PT em 18 dos 79 municípios do Estado. “Se […]

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Com tradição de dar palanque aos tucanos na sucessão presidencial, o PMDB de Mato Grosso do Sul pode reproduzir aliança nacional no pleito de 2014, apoiando a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). A mudança de posicionamento leva em conta a aproximação do PSDB com o PT em 18 dos 79 municípios do Estado.

“Se o PSDB não nos quer no palanque do Aécio Neves (senador), nós ficaremos com a Dilma”, ameaçou o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Jerson Domingos (PMDB). “Eles estão nos tirando do palanque do Aécio”, reforçou.

A aproximação do PT com o PSDB, segundo o deputado estadual Paulo Duarte (PT), “é uma tática pontual para evitar a hegemonização do PMDB em Mato Grosso do Sul”. Hoje, o partido administra o Governo do Estado, a prefeitura da Capital, outros 29 municípios e planeja lançar entre 65 a 70 candidatos a prefeito.

Para Jerson, no entanto, a estratégia é repleta de incoerência. “Existe determinação nacional por parte dos dois partidos proibindo aliança entre PSDB e PT por conta da rivalidade no âmbito federal”, frisou. “O eleitor não vai entender nada”, acrescentou.

Vice-presidente regional do PSDB, o deputado Márcio Monteiro discorda do presidente da Assembleia. Para ele, em um país de dimensões continentais como o Brasil é natural a realidade local divergir em algumas ocasiões do cenário nacional. “Nem sempre é possível reproduzir aliança nacional, por exemplo, em Nioaque, cidade tão distante da realidade de Brasília”, engrossou Paulo Duarte.

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