PDT antecipa apoio a Nelsinho ao governo e tenta unir PMDB de MS a Dilma

Em reunião nesta sexta-feira (18), no gabinete do prefeito Nelsinho Trad (PMDB), o PDT fechou acordo político para fortalecer o partido e ao mesmo tempo pavimentar a pré-candidatura de Nelsinho ao Governo do Estado, em 2014. “O prefeito vai ajudar o PDT a crescer em Mato Grosso do Sul e nós somos o primeiro partido […]

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Em reunião nesta sexta-feira (18), no gabinete do prefeito Nelsinho Trad (PMDB), o PDT fechou acordo político para fortalecer o partido e ao mesmo tempo pavimentar a pré-candidatura de Nelsinho ao Governo do Estado, em 2014. “O prefeito vai ajudar o PDT a crescer em Mato Grosso do Sul e nós somos o primeiro partido a declarar apoio a ele na sucessão estadual”, anunciou o presidente municipal do PDT, vereador Paulo Pedra.

A parceria política, segundo ele, começa nas eleições municipais para seguir até 2014. “O Nelsinho está consciente de que ao ajudar os aliados a crescer entrará com mais força na luta pelo comando do Governo do Estado”, ressaltou Pedra.

Neste ano, a meta do PDT é eleger de 15 a 18 prefeitos no Estado. “Em muitos desses municípios vamos fazer dobradinha com o PMDB”, disse. É o caso da disputa em Campo Grande e Iguatemi. “Em Iguatemi o PMDB indicará o nosso vice e na Capital nós vamos indicar o vice do deputado federal Edson Giroto (PMDB)”, exemplificou Pedra, dando como certa a parceria, apesar de peemedebistas não confirmarem a dobradinha em Campo Grande.

Segundo o vereador, “o partido não vai abrir mão da vaga de vice” de Giroto. “O Dagoberto (Nogueira) pode abrir, mas o PDT não”, pontuou. Ele frisou ainda que a prioridade do correligionário não é ser companheiro de chapa de Giroto e sim voltar à Câmara dos Deputados, em 2014.

O fato é que o discurso do pedetista de não forçar a indicação como vice trata-se apenas de estratégia política. “O momento é de tensão e não é impondo que o Dagoberto conseguirá ser vice”, frisou Paulo Pedra, confirmando a tática do correligionário. Para Dagoberto, a indicação é fundamental para pavimentar sua eleição como deputado federal.

Além de turbinar Dagoberto, o PDT também visa ampliar sua bancada na Assembleia Legislativa em troca do apoio a Nelsinho.

Palanque a Dilma

Indagado sobre o risco de o PMDB de Mato Grosso do Sul não apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) – parceira de primeira hora do PDT em Brasília -, Paulo Pedra manifestou confiança em reproduzir aliança nacional no Estado. “Vamos levar o PMDB de MS a apoiar a Dilma”, declarou.

O fato é que o PT promete entrar na corrida pela sucessão estadual e o governador André Puccinelli (PMDB) já adiantou não aceitar oferecer dois palanques a presidente em Mato Grosso do Sul. “O PT pode apoiar o Nelsinho”, sugeriu o presidente municipal do PDT.

A possibilidade, segundo ele, leva em conta a certeza de que o PMDB e seus aliados vão sair fortalecidos das eleições municipais, enfraquecendo o projeto político do senador Delcídio do Amaral (PT) de virar governador. “Em 2014, o Nelsinho estará liderando as pesquisas ao governo”, apostou Paulo Pedra.

Na última eleição estadual, o PDT apoiou o ex-governador Zeca do PT ao Governo do Estado em confronto direito com André Puccinelli. Na disputa, Dagoberto foi candidato ao Senado em dodradinha com Delcídio. O petista foi o candidato mais votado, mas não arrastou seu parceiro de chapa ao Congresso Nacional.

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