Os erros foram sucessivos e pagamos um preço caro, diz Siufi sobre o PMDB

Presidente da Câmara Municipal, o vereador Paulo Siufi (PMDB) declarou, nesta sexta-feira (9), que as lideranças do PMDB cometeram “erros sucessivos” e pagaram um “preço caro”, com a derrota do partido na disputa pela sucessão da Prefeitura de Campo Grande. Entre os erros, ele elencou a faltou de diálogo, imposições desnecessárias e licitações que podem […]

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Presidente da Câmara Municipal, o vereador Paulo Siufi (PMDB) declarou, nesta sexta-feira (9), que as lideranças do PMDB cometeram “erros sucessivos” e pagaram um “preço caro”, com a derrota do partido na disputa pela sucessão da Prefeitura de Campo Grande.

Entre os erros, ele elencou a faltou de diálogo, imposições desnecessárias e licitações que podem não ter caído no gosto do eleitor. “Os erros foram sucessivos e nós pagamos um preço caro. A culpa eu não imputo a uma pessoa, eu imputo a todos. Temos que refletir e buscar outros parâmetros”, alertou Siufi.

Para ele, “a população deve ter tido motivos em não votar no candidato do PMDB”. “Tivemos antes da eleição algumas licitações que foram feitas, incluindo o transporte, a água e o lixo. Não sei se foram boas ou não, quem tem que ter uma avaliação, através das pesquisas, é o prefeito”, disse.

Neste sentido, ele teme mais reflexos negativos por conta da nova licitação para definir quem cuidará da publicidade na administração do próximo prefeito, Alcides Bernal (PP).
“Parece que não aprenderam, se essas licitações não foram um dos pilares que levaram o povo a querer a mudança, então, façam outra. Temos que repensar o que estamos fazendo”, reforçou.

Siufi, porém, frisou não ter conversado com Nelsinho para saber dos motivos da realização da licitação da publicidade.

Goela abaixo

Também preocupa o presidente da Câmara a maneira como o partido vem tomando suas decisões. “O que vale na vida é o diálogo, o entendimento, não pode ser nada goela abaixo, não pode ser nada de baixo para cima que uma hora cansa e as pessoas tomam outro rumo”, comentou.

Segundo o vereador, a cúpula do PMDB toma as decisões e só comunica. “Não fui chamado para mesa de reunião em nenhum momento, nem antes, nem durante, nem depois (da eleição), eu fui chamado para me comunicarem coisas que estavam acontecendo”, disse.

Siufi ainda disse que, em certas ocasiões, até se sentiu traído e só não deixou o PMDB por “companheirismo”. “Às vezes o partido vira as costas para as pessoas e em senti muitas vezes que ficaram de costas viradas para mim”, disse.

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