Na disputa por aliados, Vander diz que oposição sai na frente do PMDB

Diante do risco cada vez maior de perder o apoio do PDT, o deputado federal Vander Loubet (PT), pré-candidato a prefeito, não esmoreceu e destacou possível debandada de aliados do PMDB, que prometem partir para confronto na sucessão da prefeitura da Capital

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Diante do risco cada vez maior de perder o apoio do PDT, o deputado federal Vander Loubet (PT), pré-candidato a prefeito, não esmoreceu e destacou possível debandada de aliados do PMDB, que prometem partir para confronto na sucessão da prefeitura da Capital

Diante do risco cada vez maior de perder o apoio do PDT, o deputado federal Vander Loubet (PT), pré-candidato a prefeito, não esmoreceu e destacou possível debandada de aliados do PMDB, que prometem partir para confronto na sucessão da prefeitura da Capital.

“Se tivesse o PDT facilitaria muito, mas se confirmar a minha candidatura, a do Reinaldo Azambuja (PSDB) e do Alcides Bernal (PP), nós levamos essa eleição para o segundo turno”, observou Vander.

O petista, no entanto, admitiu ser uma perda a possível migração do PDT para o arco de aliança do deputado federal Edson Giroto (PMDB), porém voltou a lembrar das pré-candidaturas do PSDB e do PPS, tradicionais aliados dos pemedebistas. “É uma perda, mas eu acho que nós temos que olhar o lado de lá, que tá dividindo. O PSDB saiu de lá, o PPS saiu de lá, o PP também”, reforçou.

Vander ainda classificou como ato de “desespero” o assédio do PMDB aos partidos de oposição. “Mostra um pouco esse desespero deles de tentar equilibrar esse jogo”, comentou.
PT não desistiu de Dagoberto

Apesar de o presidente regional do PDT, Dagoberto Nogueira, ter confirmado proposta para ser vice de Giroto, o pré-candidato petista informou não desistir do PDT. “Vamos disputar ele (o PDT) lá na frente”, avisou.

A estratégia é reconquistar a confiança de Dagoberto providenciando sua nomeação na Eletrosul. “Fizemos uma via sacra pedindo a Ideli Salvatti (ministra das Relações Institucionais) e a Gleisi Hoffmann (ministra chefe-da Casa Civil) para ele ir para a Eletrosul”, contou Vander.

O petista garantiu que a indicação independe do rumo do PDT na eleição. “O Dagoberto é uma pessoa leal, que contribui muito com a campanha da Dilma (Rousseff) no Estado, por isso, ele merece isso”, destacou.

Segundo Vander, as ministras prometeram resolver a questão depois da Semana Santa. “O PDT está votando contra a base da Dilma, então, não adianta resolver o problema regional e ficar o nacional”, explicou. “Logo depois da Semana Santa ajusta isso e as ministras nos darão uma posição”, concluiu.

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