Justiça Eleitoral paraguaia descarta antecipar eleições presidenciais

A Justiça Eleitoral paraguaia descartou nesta segunda-feira (25) qualquer possibilidade de antecipar as eleições presidenciais, previstas para 21 de abril de 2013. Em comunicado, o Tribunal Superior de Justiça Eleitoral também reconheceu Federico Franco como legitimo presidente do Paraguai e destacou que o ex-presidente Fernando Lugo “aceitou publicamente submeter-se ao julgamen…

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A Justiça Eleitoral paraguaia descartou nesta segunda-feira (25) qualquer possibilidade de antecipar as eleições presidenciais, previstas para 21 de abril de 2013. Em comunicado, o Tribunal Superior de Justiça Eleitoral também reconheceu Federico Franco como legitimo presidente do Paraguai e destacou que o ex-presidente Fernando Lugo “aceitou publicamente submeter-se ao julgamento político”, que resultou na sua destituição há três dias.

Além de enfrentar pressões externas, Franco – que foi eleito vice-presidente de Lugo em 2008 – tem outro desafio, o de articular as alianças políticas em ano eleitoral. No próximo dia 9 de dezembro, os partidos realizarão eleições internas para definir seus candidatos à Presidência do Paraguai.

“Por trás desta crise, que levou à destituição de Lugo e sua substituição por Franco, está a disputa pelos recursos para financiar a campanha”, explicou em entrevista à Agência Brasil o analista político Euclides Azevedo.

Franco pertence à Frente Liberal Radical Autêntica, a segunda força política no Paraguai, depois do Partido Colorado. “Fora do poder, Lugo terá muita dificuldade em eleger um candidato”, disse Euclides Azevedo.

 

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