Geraldo Resende diz que PMDB precisa tirar lições e parar de se digladiar

Eleito presidente municipal do PMDB de Dourados, o deputado federal Geraldo Resende deixou de lado o ar polêmico e defendeu o fim das rixas entre correligionários. Para fortalecer o partido nas próximas eleições, ele sugeriu menos exposição via imprensa e uma reflexão profunda para tirar lições dos erros. “Temos que evitar ficarmos expondo os pontos […]

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Eleito presidente municipal do PMDB de Dourados, o deputado federal Geraldo Resende deixou de lado o ar polêmico e defendeu o fim das rixas entre correligionários. Para fortalecer o partido nas próximas eleições, ele sugeriu menos exposição via imprensa e uma reflexão profunda para tirar lições dos erros.

“Temos que evitar ficarmos expondo os pontos divergentes de fulano contra beltrano via imprensa”, disse Resende fazendo menção à polêmica escolha do novo presidente regional do partido.

Depois de manifestar preferência pessoal pela candidatura da vice-governadora Simone Tebet (PMDB) à sucessão do governador André Puccinelli (PMDB), Esacheu Nascimento virou alvo de duras críticas da cúpula do partido, que cobram renovação no comando do PMDB.

“Ficou ruim para o partido ficar discutindo na imprensa, porque expôs situações que poderíamos ter resolvido internamente”, comentou Resende. “Precisamos juntar o partido e parar de se digladiar”, acrescentou.

Na opinião do parlamentar, o primeiro passo é “tirar lições dos erros para dar certo no futuro”. “Chega de olhar no retrovisor”, cobrou. “Vamos verificar onde erramos para acertarmos e formatar um projeto para 2014”, completou.

Neste sentido, Resende apelou por unidade. “Só assim construiremos um diretório forte, capaz de renovar o estilo combativo e as bandeiras do PMDB”, disse. Ele, no entanto, não marcou posição sobre a escolha do novo presidente estadual do partido. “Ainda não discutimos nomes”, desconversou sobre a eleição prevista para dezembro.

Início da crise

Os ânimos começaram a se acirrar no PMDB após a perda da hegemonia no comando da Prefeitura de Campo Grande. Esacheu disse que o prefeito Nelsinho Trad (PMDB), por não fazer seu sucessor, saiu “fragilizado” da eleição e Simone seria a candidata “natural” ao governo.

A declaração revoltou caciques do PMDB que saíram em defesa de Nelsinho. A principal cobrança é o fim da gestão de Esacheu a frente do partido.

Antes de a bomba estourar e de o PMDB perder na Capital, Geraldo Resende mantinha um ar mais combativo com críticas ao posicionamento até do governador André Puccinelli (PMDB) nas eleições municipais.

Em julho, ele declarou que o chefe do Executivo “não estendeu a mão a Dourados” e só se preocupou em fortalecer a candidatura do deputado federal Edson Giroto (PMDB).

“Se o governador der 5% do apoio que está dando ao Giroto, em Dourados, nós ganhamos a eleição”, disse na época. Sem apoio, no final das contas o partido recuou do projeto de candidatura própria e apoiou a reeleição do prefeito Murilo Zauith (PSB).

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