Bernal é alvo de ataque de Sidney e vai à Justiça pedir suspensão de propaganda

Na reta final da corrida pela Prefeitura de Campo Grande, o candidato do PSOL, Sidney Melo, deu uma pausa às críticas contra o governista Edson Giroto (PMDB) para atacar o deputado estadual Alcides Bernal (PP). Nesta segunda-feira (17), no programa eleitoral, ele acusou o rival de “agiotagem e estelionato”. Sidney levou ao programa o presidente […]

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Na reta final da corrida pela Prefeitura de Campo Grande, o candidato do PSOL, Sidney Melo, deu uma pausa às críticas contra o governista Edson Giroto (PMDB) para atacar o deputado estadual Alcides Bernal (PP). Nesta segunda-feira (17), no programa eleitoral, ele acusou o rival de “agiotagem e estelionato”.

Sidney levou ao programa o presidente da Cooperativa de Condutores Autônomos Rodoviários (Coopertaxi), Flávio Panissa. Ele falou sobre ação na Justiça contra Bernal e o ex-presidente da entidade, Waltrudes Pereira Lopes, e os acusou de tentar fraudar a cooperativa, cobrando dívida supostamente inexistente de pouco mais de R$ 106 mil.

Procurado pela reportagem, Bernal não retornou as ligações. Segundo sua assessoria de imprensa, sua agenda está cheia e ele sai de uma reunião para entrar em outra.

Em nome da chapa majoritária, seu candidato a vice Gilmar Olarte (PP) garantiu que a denúncia “não procede”. “São afirmações caluniosas e nosso jurídico já está tomando as devidas providências”, afirmou.

Ele ainda manifestou “espanto” com a atitude de Sidney Melo. “Até sábado (15), ele vinha adotando outra linha, propositiva, por isso, nos causou espanto”, comentou. A acusação, no entanto, não o preocupa. “O povo de Campo Grande é inteligente e sabe discernir o jogo baixo da verdade”, apostou. “Vamos combater isso com propostas”, concluiu Olarte.

Ainda nesta segunda-feira, os advogados do candidato da coligação “A Força da Gente” vão ingressar com representação por propaganda eleitoral irregular com pedido de liminar. Eles querem a suspensão da exibição do material por desrespeito ao artigo 53 da lei 9.504. “A legislação veda propaganda que ridicularize o candidato”, frisou o advogado Lênio Ben Hur.

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