Bernal defende mudança na presidência da Câmara e diz que maioria não quer o PMDB

O prefeito eleito em Campo Grande, Alcides Bernal (PP), tem recebido a visita de vários vereadores para falar sobre a composição da nova Mesa Diretora da Câmara. Embora garanta que não vai interferir na escolha, Bernal entende que é preciso uma renovação na presidência da Casa. O novo prefeito ressalta que o resultado da eleição […]

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O prefeito eleito em Campo Grande, Alcides Bernal (PP), tem recebido a visita de vários vereadores para falar sobre a composição da nova Mesa Diretora da Câmara. Embora garanta que não vai interferir na escolha, Bernal entende que é preciso uma renovação na presidência da Casa.

O novo prefeito ressalta que o resultado da eleição demonstrou o desejo de mudança da população. Ele revela que a maioria dos que lhe procuram falam em mudança e na indicação de alguém que nunca tenha ocupado a presidência.

“Isso diz respeito aos vereadores. Vou conversar com eles. A decisão é deles. Mas, entendo que eles devem respeitar a vontade de mudança. Não estabeleço restrição, mas acredito que é preciso respeitar a voz das urnas”, analisou.

Bernal ressalta que o resultado da eleição em Campo Grande revelou que a maioria dos eleitores não pertence ao PMDB, o que deveria fazer o partido desistir do posto. “Eles devem levar em conta a vontade da urna e escolher o novo presidente respeitando o povo que votou pela mudança”, observou.

Paulo Siufi (PMDB) já declarou que não disputará a presidência. Assim, seguem na briga os peemedebistas Mário César, Vanderlei Cabeludo e Edil Albuquerque. Nos outros partidos já demonstraram interesse os vereadores Paulo Pedra (PDT), Rose Modesto (PSDB) e Jamal Salém (PR).

Nos últimos 20 anos o PMDB ocupou a presidência da Casa, mas caminha para uma derrota. Embora a coligação de Edson Giroto (PMDB) tenha elegido 21 dos 29 vereadores na Câmara, boa parte já declarou que deve seguir livre. Entre os peemedebistas, Mário César é o que tem menos rejeição, já que Edil já presidiu a Câmara e não se encaixaria no desejo de mudança. Porém, Mário César enfrenta rejeição por ser muito ligado ao prefeito Nelsinho Trad (PMDB) e ao governador André Puccinelli (PMDB).

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