Aumento do IPTU será de 5,31% em Campo Grande, anuncia Nelsinho a vereadores
O reajuste linear, baseado no IPCA-E, seria aplicado apenas no critério terreno, porque na construção não deverá ter aumento extra por conta do “desaquecimento” no setor imobiliário
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O reajuste linear, baseado no IPCA-E, seria aplicado apenas no critério terreno, porque na construção não deverá ter aumento extra por conta do “desaquecimento” no setor imobiliário
Em reunião com os vereadores, o prefeito Nelsinho Trad (PMDB) anunciou encaminhar à Câmara Municipal proposta de aumentar o IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano) em 5,31%, com base na correção anual do IPCA-E (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial).
O reajuste seria aplicado apenas no critério terreno, porque na construção não deverá ter aumento extra por conta de “desaquecimento” no setor imobiliário. As informações são do vereador Paulo Pedra (PDT), que participa da reunião com o prefeito ao lado de outros 10 vereadores.
A proposta vai de encontro à tese defendida pelo prefeito eleito, Alcides Bernal (PP), no sentido de o aumento seguir a linha da inflação. Em entrevista coletiva nesta segunda-feira (12), ele prometeu corrigir eventuais injustiças no caso de Nelsinho reajustar o imposto além do acumulado da inflação.
No ano passado, o reajuste do IPTU foi de 7,33% para terrenos, também baseado IPCA-E; 8,20% para terrenos com área construída, partindo do Sistema Nacional de Pesquisas de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi); e de até 15,5% para os imóveis que ficam próximos a obras feitas pela prefeitura.
Nos últimos cinco anos, o IPTU subiu em média 127% em Campo Grande, enquanto a inflação ficou na faixa dos 23% no acumulado. Os dados foram amplamente divulgados pelos candidatos da oposição na campanha eleitoral.
Dos 21 integrantes da Câmara Municipal, 11 participam da reunião. Ao chegar ao encontro, Nelsinho evitou antecipar detalhes da conversa. “Vou deixar os vereadores a par do que está acontecendo na administração”, resumiu. Além dos vereadores, participam da conversa o secretário de Saúde, Leandro Mazina e o de Planejamento, Paulo Nahas.
Presidente da Câmara, o vereador Paulo Siufi (PMDB) disse que lugar de Nelsinho tomaria as decisões independentemente das promessas de campanha de Bernal. O prefeito chegou a cogitar congelar o IPTU para atender proposta do PSDB, que no segundo turno apoiou Bernal.
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