Justiça libera comerciante de Alcinópolis e namorada do pistoleiro que matou vereador

O comerciante Ademir Muller, o Gauchinho, e Jurdete Marques de Brito, namorada do pistoleiro Irineu Maciel, que confessou ter matado Carneiro, foram liberados com habeas corpus.

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O comerciante Ademir Muller, o Gauchinho, e Jurdete Marques de Brito, namorada do pistoleiro Irineu Maciel, que confessou ter matado Carneiro, foram liberados com habeas corpus.

O TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) concedeu habeas corpus a dois supostamente envolvidos na morte do vereador de Alcinópolis Carlos Antonio Carneiro, de 40 anos, assassinado a tiros no dia 26 de outubro do ano passado em Campo Grande. Os beneficiados foram o comerciante Ademir Muller, o Gauchinho, e Jurdete Marques de Brito, namorada do pistoleiro Irineu Maciel, que confessou ter matado Carneiro.

A delegada adjunta da 1ª DP (Delegacia da Polícia Civil), Rozeman de Paula, responsável pelas investigações, preferiu não confirmar a soltura .

Ainda estão presos em delegacias da Capital o prefeito de Alcinópolis Mané Nunes (PR), o presidente da Câmara Valter Roniz (PR), o vice-presidente Valdeci Lima (PSDB) e o primeiro secretário Enio Queiroz (PR), além dos três acusados de participação direta no crime.

O caso

O presidente da Câmara Municipal de Alcinópolis, Carlos Antonio Costa Carneiro (PDT), 40 anos, foi assassinado com três tiros no dia 26 de outubro de 2010 na Avenida Afonso Pena, em Campo Grande. Carlos é filho do vice-prefeito do município, Alcino Carneiro, atual prefeito interino.

Segundo testemunhas, um dos suspeitos identificado pela polícia como Irineu Maciel, 38 anos, foi visto próximo ao vereador, que estava na calçada, como se estivessem conversando, em seguida ouviram os disparos.

Após disparar contra a vítima, o autor correu ao encontro de Aparecido de Souza, de 28 anos, que o esperava em uma motocicleta.

A dupla foi presa após ser perseguida por dois investigadores da DGPC (Diretoria Geral da Polícia Civil) que passavam pelo endereço em uma viatura descaracterizada e presenciaram o crime.

Segundo os policias, durante a perseguição chegaram a atirar três vezes contra os supostos envolvidos que foram impedidos de fugir após derraparem e caírem ao chão.

Eles foram presos pela Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros). Os suspeitos disseram que foram contratados para executar o vereador pelo valor de R$ 20 mil.

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