Autoritarismo de Puccinelli esvazia votação do reajuste para servidores, diz deputado
Projeto foi aprovado sem qualquer manifesto dos servidores estaduais; para deputado petista as imposições do governador desestimulam atos dos sindicatos
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Projeto foi aprovado sem qualquer manifesto dos servidores estaduais; para deputado petista as imposições do governador desestimulam atos dos sindicatos
Sem faixa, manifestações e com auditório quase vazio foi aprovado na manhã desta quarta-feira (18) durante sessão na Assembleia Legislativa mensagens do Poder Executivo que dispõem sobre a revisão salarial geral dos servidores estaduais.
Depois de aprovada em primeira votação durante a sessão ordinária, a matéria foi à segunda votação em sessão extraordinária realizada logo a seguir, e agora segue para sanção do governador.
As mensagens do Poder Executivo reajustam em 6% os salários dos servidores ativos, inativos e pensionistas integrantes da administração direta, das autarquias e das fundações do Poder Executivo do Estado. Além, do reajuste dos policiais civis que também ficou em R$ 6% e dos policiais militares e bombeiros que podem chegar até 6%.
Os deputados estaduais ficaram surpresos com a falta de manifestação dos sindicatos. Normalmente em período de votação de reajuste salarial a Casa de Leis fica repleta de sindicalistas, com faixas, apitos reivindicando um reajuste maior.
O deputado de cinco legislaturas, Antônio Carlos Arroyo (PR), disse estar surpreso com o fato de uma votação de reajuste salarial ser tão calma e sem nenhum manifestante. “Eu tenho 17 anos de casa e nunca vi uma votação assim, sem protesto sem nada. Isso é inédito”, explica.
Já o deputado petista Pedro Kemp diz que a falta de sindicalistas e manifestações na sessão desta quarta-feira foi em razão do autoritarismo do governador André Puccinelli (PMDB). ”Tenho dez anos de Casa e nunca vi isso. Votação de reajuste salarial sem ninguém” avalia.
O petista argumenta que a forma que o governador negocia com os sindicalistas os desmotiva. “Ele fica ameaçando os sindicalistas. É um governo autoritário que desmobiliza as categorias”, explica
O petista revela que as categorias vivem sobre a ameaça de não receber nenhum reajuste e quando o governador dá um reajustizinho de 6% servidores ficam felizes. ”O governo cumpre suas promessas com a faca no pescoço dos sindicalistas” alardeia o petista.
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