Ângelo Guerreiro se diz traído pelo PDT, mas Dagoberto nega
Aberta vaga na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, com o pedido de licença do deputado Felipe Orro, o presidente da Casa, deputado Jerson Domingos (PMDB) procedeu à convocação de Ângelo Chaves Guerreiro, recém filiado ao PSD, vereador em Três Lagoas e primeiro suplente da coligação (PDT/PSL/PSDC), para renunciar ao mandato de vereador e […]
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Aberta vaga na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, com o pedido de licença do deputado Felipe Orro, o presidente da Casa, deputado Jerson Domingos (PMDB) procedeu à convocação de Ângelo Chaves Guerreiro, recém filiado ao PSD, vereador em Três Lagoas e primeiro suplente da coligação (PDT/PSL/PSDC), para renunciar ao mandato de vereador e assumir a vaga num prazo de 30 dias.
Procurado pelo Midiamax, nesta sexta-feira (7), Ângelo Guerreiro reafirmou sua disposição de cumprir seu mandato até que a convenção partidária o indique oficialmente como candidato à prefeitura de Três Lagoas.
Segundo Guerreiro, essa manobra articulada visava apenas desgastá-lo. “Talvez tivessem pensado que eu era ingênuo, mas sou íntegro, tenho projetos. Quiseram me encantar com o canto da sereia, pois os rendimentos de quatro meses como deputado equivalem, pelo menos, a 10 meses do vereador”, disse.
Desentendimentos com o presidente regional do PDT, Dagoberto Nogueira, teriam começado nas eleições de 2010, mas as relações foram se consolidando a partir das reuniões partidárias. No entanto as desconfianças se deram a partir do anúncio do partido de que o objetivo para as eleições de 2012 passariam por um arco de alianças com o PMDB, que no seu entender passariam, necessariamente, por Três Lagoas e o prejudicariam.
A partir de um convite formulado pelo presidente regional do PSD, ex-senador Antônio João, com garantia de legenda para sua candidatura, Guerreiro filiou-se ao novo partido.
Em relação à convocação para uma cadeira na Assembleia Legislativa, Guerreiro é enfático quando afirma que “assumir a vaga de Felipe Orro, apenas no caso de uma renúncia, dessa forma poderia desenvolver um trabalho, mas para preencher uma licença que pode durar apenas 30 dias, caso ele resolva retornar, e jogar fora todo o projeto político desenvolvido até aqui, não é benéfico para mim. Minha intenção de voto para a prefeitura está entre 57 e 64%.”
Sobre os motivos elencados pelo vereador, Dagoberto Nogueira diz que “o vereador Ângelo Guerreiro tem usado de mentiras. Nunca houve esse entendimento, tanto que eu vou disputar com o PMDB a prefeitura aqui em Campo Grande. Ele tem um documento reafirmando a legenda a ele, com a assinatura dos 12 integrantes do Diretório Regional, o que possibilitaria uma ação judicial no caso de não cumprimento de nossa parte.”
Em relação aos desentendimentos referentes à eleição de 2010, Dagoberto afirma que Guerreiro já havia contrariado as determinações do partido quando, apoiou para o Moka ao Senado, Mandetta, à Câmara Federal e André Puccinelli, ao governo do Estado.
Quanto à licença do Felipe Orro, Dagoberto não enxerga como uma manobra eleitoreira. “Todos sabem que o deputado tem tido problemas até em comparecer às sessões da Assembleia, em função do estado de saúde de seu pai, o ex-deputado Roberto Orro. Pediu uma licença para acompanha-lo no tratamento. Não houve manobra nisso,” enfatiza.
matéria editada às 12h20, para correção.
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