Com poucos correligionários, a sede regional do PTB, no Jardim dos Estados, foi palco nesta tarde de convenção, quando a sigla define as alianças e número de candidatos nas eleições deste ano. Membros que defende uma aliança com o PT e os que acompanham a direção da legenda, que apóia o PMDB, evidenciaram o racha no ‘morno’ evento político.
 

Antonio Trindade, membro do PTB que defende coligação com PT, disse que vai entrar na Justiça contra a direção de seu partido. “Não cumpriram os prazos e inventaram regras para agir de má fé. O edital foi publicado fora do prazo e criaram regra nova. O edital deveria chegar oito dias antes da convenção, mas foi publicado dia 17 e deveria ser no dia 15”, diz Trindade.
 

Raquel Batista, ex-presidente do PTB Mulher, foi impedida de entrar na convenção
 

Ivan Louzada, presidente do PTB, que firmou acordo com a sigla do governador André Puccinelli (PMDB) chegou a chorar por dizer sentir-se injustiçado pelos correligionários que não concordam com os rumos tomados e já anunciaram uma debandada da sigla.

“Não queremos eleições de carta marcada e sim só uma vaga de suplência ao Senado”, disse Louzada. Às 17 horas o partido vai informar como ficará esse arranjo político já que o PMDB deve lançar ao Senado o deputado federal Waldemir Moka (PMDB) e o vice-governador Murilo Zauith (DEM).

Arranjo

Para a eleição de governador e senadores o PTB estará em um grupo de 16 partidos. Já para a proporcional [deputado estadual], são 15 pré-candidatos. Para a Câmara Federal são seis nomes. O número de siglas que compõem a chapa proporcional é de 10 partidos