Nestes últimos dias antes das prévias do PMDB que decidirão quem será o candidato do partido ao Senado nas eleições de 2010, os postulantes o senador Valter Pereira e Waldemir Moka que percorreram o Estado em busca de votos tem um desafio: convencer os filiados a comparecerem à votação do dia 7, domingo.

O voto não é obrigatório e nenhum dos candidatos preparou esquema de transporte para os eleitores. Tudo dependerá da atitude espontânea dos filiados. Conforme a direção do PMDB, 40 mil filiados estariam aptos a votar nas eleições internas.
Porém, não há quorum mínimo, qualquer número de votantes valida a consulta.

Valter Pereira embarca daqui a pouco para Brasília e informa que a “agenda decisiva” de visitas ao interior ele já cumpriu. Ele retorna na quarta-feira e deve retomar algumas reuniões. Valter explica que tem investidos em contatos telefônicos como forma de reforçar o pedido de voto.

Já Waldemir Moka tem na noite de hoje reunião com filiados em Camapuã. Em seguida pretende ir a Aquidauana e Anastácio. “Esta semana eu vou me dedicar a pedir que os filiados compareceram à votação. O voto não é obrigatório. Você tem que estimular”, salientou.

Os candidatos têm direito de fazer “boca de urna” no dia da votação. Mas, nenhum dos dois admite ter preparado qualquer esquema. Pedir votos na última hora, só se for uma atitude espontânea dos militantes, dizem os candidatos.

Valter ficou com o número 155. Já Moka enfrenta as eleições internas com o número 151.

Em Campo Grande, a eleição será realizada na Escola Estadual Joaquim Murtinho, na Avenida Afonso Pena, Centro. O TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral) de Mato Grosso do Sul cedeu as urnas eletrônicas, o que garantirá segurança na votação e agilidade nas apurações.

“O PMDB deverá proibir até mesmo a entrada de celulares para evitar imagem do voto” destacou o senador.