Folha de SP volta a especular sobre acordo PMDB e PT em MS

Presidente e a ministra Dilma devem conversar pessoalmente com os dirigentes dos dois partidos; pelo resolvido até aqui Zeca e Puccinelli já se tratam como adversários

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Presidente e a ministra Dilma devem conversar pessoalmente com os dirigentes dos dois partidos; pelo resolvido até aqui Zeca e Puccinelli já se tratam como adversários

A remota possibilidade de o PMDB e o PT fecharem acordo acerca da candidatura da ministra Dilma Roussef (Casa Civil) à Presidência aqui em Mato Grosso do Sul deve ser tratada em março que vem pessoalmente pelo presidente Lula, informou hoje o jornal Folha de S. Paulo. A questão foi definida, segundo o jornal, pela cúpula dos dois partidos. Dilma também vai agir na articulação.

Ao menos por aqui a coligação entre peemedebistas e petistas é assunto morto, isto é, sem chance de consenso.

Zeca do PT, ex-governador de MS, principal adversário do governador André Puccinelli, do PMDB, candidato à reeleição, já disse disputa as eleições “com ou sem” apoio do comando nacional de seu partido.

Para o presidente nacional eleito do PT, José Eduardo Dutra, em algumas regiões do país dificilmente os petistas e peemedebistas se juntam. “Em alguns lugares não podemos nos iludir”, disse ele. Situação parecida a de MS acontece no Pernambuco, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

De acordo com a Folha de S. Paulo, a primeira interferência deve ser em Minas Gerais, onde o ministro Hélio Costa, do PMDB, disputa com os petistas Patrus Ananias e Fernando Pimentel a candidatura a governador.

Reunidos ontem, dirigentes das duas legendas chegaram ao consenso de que lançar dois candidatos da base aliada no Estado seria “suicídio eleitoral”: “A cultura política de lá não facilita a transferência de votos no segundo turno”, disse o presidente do PT, deputado federal Ricardo Berzoini (SP).

Já no Pará e na Bahia, Estados em que PT e PMDB já se conformaram em ter dois candidatos, eles vão definir regras: “Temos que ter uma proposta de procedimentos, com eles indo aos dois palanques, não indo em nenhum, ou juntando os palanques”, disse o presidente eleito do PT, José Eduardo Dutra.

No Congresso, o PMDB decidiu ratificar a antecipação da sua convenção para 6 de fevereiro – a ideia é reeleger Michel Temer presidente da sigla. (Com informações da Folha de S. Paulo)

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