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Política

Enquanto Puccinelli ameaça acirrar briga judicial, PSDB crê em acordo com a Cesp

Vice-presidente nacional do partido, a senadora Marisa Serrano crê que MS e SP cheguem a denominador comum em breve
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Vice-presidente nacional do partido, a senadora Marisa Serrano crê que MS e SP cheguem a denominador comum em breve

Enquanto o governador (PMDB) segue ameaçando a Cesp (Companhia de Energia de ) com mais ações judiciais pelo pagamento de compensação pelos danos ambientais provocados no Estado com construção da Usina Hidrelétrica Porto Primavera na divisa com São Paulo, o PSDB de Mato Grosso do Sul acredita na possibilidade de se encontrar um “denominador comum” sem que a disputa com a estatal assuma proporções maiores.

Vice-presidente nacional do PSDB, a senadora Marisa Serrano trabalha para que haja um entendimento entre Puccinelli e o governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin, também do PSDB, que assume o governo no dia 1º de janeiro de 2011. “São Paulo já fez a sua proposta, Mato Grosso do Sul apresentou sua contraproposta. Creio que vá se chegar a um denominador comum sem a necessidade de radicalizar nesta causa”, torce a senadora.

Em recente evento público, Puccinelli revelou estar pressionando a Cesp a aceitar a contraproposta de MS, do contrário vai acirrar a disputa judicial com mais ações. Como parte da compensação pelos danos causados a municípios que tiveram áreas alagadas com a construção da hidrelétrica, Puccinelli está exigindo a execução de obras de pavimentação na MS-040.

A compensação aos municípios já é objeto de ações judiciais, mas Puccinelli ameaça acirrar o imbróglio com novas ações. Governo estadual e os municípios atingidos querem R$ 700 milhões a título de compensação.

Detalhando, o que se quer é R$ 150 milhões em obras mitigatórias (que minimizam os efeitos nocivos causados pela obra) nos municípios atingidos, R$ 150 milhões para obras compensatórias (a serem definidas pelas prefeituras) e R$ 300 milhões que seriam destinados para a construção da MS-040. Conforme Puccinelli, Estado, municípios atingidos e MPE (Ministério Público Estadual) estão trabalhando em conjunto na questão.

A inclusão da MS-040 no pacote da compensação se justificaria, segundo Puccinelli, porque a rodovia auxiliaria os municípios impactados pela construção da usina. “Ela sai das Três Barras passa Ribas do Rio Pardo, Agua Clara, , vai a Brasilândia e desemboca na ponte de Paulicéia [SP]”, explicou.

Conforme Puccinelli, ao menos R$ 150 milhões já teriam sido bloqueados na Justiça graças ações judiciais movidas por municípios como Anaurilândia e Bataguassu. Puccinelli argumentou junto à Cesp que se todos os municípios impactados acionarem a Justiça, a companhia terá que desembolsar muito mais do que está sendo proposto no acordo.

Puccinelli relatou ter feito vários contatos com o governo paulista em busca de uma solução que evite a briga judicial.

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