Senador disse que seguirá o PMDB nacionalmente e que subirá no palanque de Dilma; ele também não descartou a possibilidade de apoio a Dagoberto Nogueira (PDT) na eleição ao Senado

O senador Valter Pereira depois de não comparecer ontem á convenção do seu partido, o PMDB, e ter aparecido na manhã de hoje na convenção do PDT, rival de seu partido nas eleições estaduais desse ano, disse que não subirá no palanque de André Puccinelli na campanha para o governo estadual.

O senador rompeu com Puccinelli desde as prévias que indicaram o pré-candidato ao Senado. Ele concorreu à vaga com o deputado federal Waldemir Moka, que venceu a disputa com a ajuda dos principais líderes do partido, incluindo o governador. Em recente discurso no Senado, Valter Pereira acusou Puccinelli de ter “usado a máquina” para favorecer o deputado.

Ao ser perguntado sobre sua presença na convenção do PDT, o senador disse que sempre teve o costume de visitar as convenções dos partidos que nasceram do movimento democrático brasileiro e que tanto o PT como o PDT se englobam nessa categoria. “Eu cumpro um ritual democrático”, disse Valter Pereira.

Ao ser questionado se está engajado na campanha de Zeca do PT, o senador disse que há uma “distância” entre uma visita e estar engajado. Durante a convenção do PDT, o senador reiterou que rompeu politicamente com o candidato do PMDB ao governo, André Puccinelli, e que não subirá no palanque dele para apoiá-lo.

Valter Pereira também ressaltou que está seguindo o seu partido nacionalmente e que subirá no palanque de Dilma Rousseff no Estado. Em MS, o PMDB está apoiando o candidato do PSDB, José Serra.

Sobre o fato de subir no palanque de Dilma no Estado resultar em um apoio a Zeca do PT, Valter Pereira não mostrou muita preocupação quanto a isso.

Ele também não descartou a possibilidade de apoiar o candidato do PDT ao senado Dagoberto Nogueira, enquanto que a chapa do PMDB tem dois candidatos ao senado: Murilo Zauith e Waldemir Moka.