Cúpula nacional pode prorrogar comando de Schimidt no PDT

A cúpula nacional do PDT quer manter João Leite Schimidt no comando regional do partido, em Mato Grosso do Sul, por mais seis meses após 20 de abril quando expira o mandato provisório dele. O assunto deve ser discutido em reunião local do partido no dia 23 de março. Schimidt afirma que apesar da insistência […]

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A cúpula nacional do PDT quer manter João Leite Schimidt no comando regional do partido, em Mato Grosso do Sul, por mais seis meses após 20 de abril quando expira o mandato provisório dele. O assunto deve ser discutido em reunião local do partido no dia 23 de março.

Schimidt afirma que apesar da insistência da cúpula nacional para que fique no cargo prefere marcar as eleições internas como já vinha planejando.

Presidente de honra do partido, Schimidt já estava afastado do trabalho na legenda quando foi convocado pela cúpula nacional para assumir a presidência da sigla provisoriamente, no ano passado, após deposição do então presidente, deputado estadual Ary Rigo.

Na ocasião, Schimidt aceitou a missão, mas com a condição de que só ficaria no posto até o partido “passar pela tempestade”. Depois, convocaria as eleições internas. A intenção era realizar o pleito interno no mês de abril. Agora, embora ainda prefira as eleições, ele já não dá mais tanta certeza de que as fará.

Outro problema que Schimidt enfrenta, é encontrar um nome para concorrer à presidência. Ele descartava a hipótese de disputar. Acha que esta missão caberia a Dagoberto Nogueira, deputado federal, que provocou a intervenção no diretório regional e a deposição de Rigo.

Mas, Dagoberto não quer. Tenta convencer Schimidt a continuar, enquanto este tenta convencer Dagoberto a assumir a responsabilidade na sigla.

Além da resistência de Dagoberto, Schimidt enfrenta ainda a marcação dos remanescentes do grupo de Rigo. Liderados pelo vereador Loester Nunes, eles querem montar uma chapa para concorrer às eleições internas se elas realmente forem marcadas.

Loester nunca se conformou com a intervenção na legenda por considerá-la anti-democrática.

A briga entre os grupos de Rigo e Dagoberto no ano passado teve como pano de fundo as eleições de outubro deste ano ano. O primeiro era simpatizante da reeleição de André Puccinelli (PMDB) enquanto que o deputado federal preferia conduzir a sigla a uma aliança com Zeca do PT.

A disputa interna acabou com a deposição de Rigo. O PDT fechou apoio aos petistas como queria Dagoberto e deve confirmar esta posição em convenção no mês de junho.

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