O Centro de Defesa dos Direitos Humanos divulgou nota oficial e disse que o destempero público do governador em pleno debate eleitoral ofendeu à entidade.

Na tarde desta terça-feira (31) o presidente do Centro de Defesa dos Direitos Humanos Marçal de Souza (CDDH), Paulo Ângelo de Souza, foi chamado de mentiroso publicamente, durante debate entre os três candidatos que disputam o Governo do Estado, na sede da Federação dos Trabalhadores em Educação (Fetems).

Durante o debate, as pessoas que acompanhavam o evento podiam fazer perguntas para os candidatos Zeca do PT, Nei Braga (PSOL) e André Puccinelli (PMDB). Em determinado momento, Paulo Ângelo relembrou três episódios: o primeiro deles sobre o fato de que o governador afirmou que os professores utilizam parte de seu tempo na escola para vadiagem.

Um segundo fato foi em relação à distribuição de agendas para alunos da rede estadual de ensino com fotos de Puccinelli e por último sobre o governo ter exigido exame para verificar presença de cocaína e maconha em exame de sangue de professores aprovados em concurso.

Depois de relembrá-lo perguntei se ele considerava isto como um respeito aos direitos humanos. Como resposta, fui chamado de mentiroso”, diz Paulo Ângelo. O dirigente redigiu uma nota de repúdio e espera que o governador faça um retratamento com pedido de desculpas publicamente, uma vez que o insulto também foi público, inclusive via internet por veículos que transmitiam o debate ao vivo.