Câmara de Itaquiraí funciona com sete vereadores

O presidente da Câmara Municipal de Itaquiraí – Antônio Francisco Zuza ainda não convocou os dois suplentes para ocupar os cargos dos vereadores do Partido Democrático Trabalhista (PDT), presos pela Polícia Federal (PF), na Operação Tellus, por determinação da Justiça Federal de Dourados, sob a acusação de fraudes no processo de reforma agrária com venda […]

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O presidente da Câmara Municipal de Itaquiraí – Antônio Francisco Zuza ainda não convocou os dois suplentes para ocupar os cargos dos vereadores do Partido Democrático Trabalhista (PDT), presos pela Polícia Federal (PF), na Operação Tellus, por determinação da Justiça Federal de Dourados, sob a acusação de fraudes no processo de reforma agrária com venda de lotes do comlexo e quatro assentamentos que surgiram na antiga fazenda Santo Antônio, na margem direita do rio Paraná.

Os acusados – Arcélio José Severo e Joel Cardoso, levados para a Penitenciária de Naviraí (Penav), pediram afastamento por 30 dias. Para o lugar eles, pela ordem, os suplentes são Nei Augusto Rodrigues (Neizinho do Santo Antônio) e João Gabriel de Oliveira (João Verdão).

A Câmara Municipal funciona desde o dia 23 com sete vereadores, pois o presidente Zuza resolveu fazer uma consulta ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-MS). Ocorre que o regimento interno prevê que o cargo de vereador pode ficar em vacância de até 90 dias, sem haver a necessidade de convocar o suplente.

Antônio Francisco Zuza alega que precisou fazer a consulta ao TCE devido a uma questão financeira. Se o Tribunal lhe responder que pode pagar os vereadores suplentes e os vereadores convocados temporariamente ao mesmo tempo, então ele faz as convocações e os pagamentos para onze vereadores. Caso contrário ele não provoca o aumento da folha salarial e a Câmara Municipal dá continuidade aos trabalhos com sete vereadores, como acontece atualmente.

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