A Justiça concedeu à João Pedro de Miranda, de 29 anos, que provocou um acidente na madrugada do dia 8 de junho, em , ao dirigir embriagado. A decisão ocorreu no inicio da tarde desta quinta-feira (13).

Na decisão, ainda constam medidas cautelares como uso de tornozeleira eletrônica, pagamento de fiança de 100 salários mínimos, ou seja, R$ 132 mil e recolhimento domiciliar.

Conforme o advogado do médico, Benedicto de Figueiredo a defesa entrou com HC alegando que não cabe prisão preventiva para crimes culposos. “A defesa alegou essa questão que não cabe prisão preventiva para crime culposo que é o caso deste último acidente. De inicio quando foi decretada a prisão preventiva, havia dúvidas sobre o acidente ter sido doloso ou culposo, mas a defesa fez um trabalho dentro do inquérito policial e houve convencimento”, explicou Figueiredo.

Como a decisão saiu ainda no inicio da tarde, o advogado está entrando em contato com a família de João Pedro e ele deve ser solto a qualquer momento.

O acidente

O acidente aconteceu depois da meia-noite e quando preso, João que apresentava sinais de embriaguez disse aos policiais que a motorista teria furado o sinal vermelho e que ficou no local do acidente prestando socorro sem fugir. João ainda relatou que faz residência médica no da Cassems.

Durante a prisão, João Pedro confessou que havia ingerido bebidas alcoólicas. Ele apresentava sonolência, olhos vermelhos, em desalinho e odor etílico, segundo os policiais que atenderam o acidente.

A motorista foi socorrida pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e levada para a Santa Casa, com fratura no quadril. A vítima dirigia um Toyota Corolla e seguia pela Avenida Rubens Gil de Camilo, sentido leste-oeste, quando no cruzamento com a Rua Paulo Machado foi atingida pela caminhonete Amarok, conduzida por João.

Com a batida, o carro da vítima ficou com a lateral do motorista destruída. O local fica a poucos metros de onde aconteceu o acidente com morte em 2017, também provocado por ele.

João Pedro estava com a CNH (Carteira Nacional Habilitação) e foi levado para a delegacia, preso em flagrante pelo crime.

Reincidente

João foi condenado a dois anos pela morte de Carolina. Na época, dia 2 de novembro de 2017, a vítima voltava para a casa de madrugada com o filho pequeno, quando foi atingida pela caminhonete do por João na Avenida Afonso Pena, que trafegava a 115 Km/h. A advogada não resistiu ao impacto e morreu no local, porém, o filho dela escapou sem ferimentos graves.

acidente aconteceu no cruzamento da Avenida Afonso Pena e a Rua Paulo Coelho Machado. João dirigia uma caminhonete Frontier, também sob influência de álcool. Após o acidente, o autor fugiu do local.

Em janeiro de 2017, João também se envolveu em acidente de trânsito bêbado. O acidente aconteceu na rotatória da Avenida Tamandaré com a Euler de Azevedo.

João conduzia a caminhonete Frontier quando atingiu um veículo Fiat Uno onde estava mãe e filho, que ficaram feridos e foram socorridos para Santa Casa. O autor também fugiu do local do acidente.