Falta de atenção: Campo Grande registra média de 14 atropelamentos de pedestre por mês
Ex-secretária de Educação foi a primeira vítima fatal do ano
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Leocádia Aglaé Petri Leme, 73 anos, foi a primeira vítima de morte por atropelamento de 2022, que já registrou 21 acidentes desta forma. A ex-secretária de Educação faleceu na noite de domingo (20), atingida por um motociclista quando atravessava a Rua 25 de Dezembro.
Conforme dados repassados pelo tenente-coronel Wellington Klimpel, comandante do BPMTran (Batalhão da Polícia Militar de Trânsito), Campo Grande registrou 175 atropelamentos em 2021, 7 a mais do que em 2020 — que teve total de 168 atropelamentos. Já em 2022, foram 21 casos registrados até o momento.
Os números de mortes por atropelamento tiveram redução. Em 2020, foram 6 vítimas fatais nos locais de acidente, enquanto em 2021 foram 2 vítimas fatais. Neste dia 20 de fevereiro, 2022 registrou a primeira morte por atropelamento.
Ainda conforme o comandante Klimpel, não é possível saber estatisticamente o que provoca um acidente deste tipo. No entanto, pode-se pontuar que há a falta de atenção de uma das partes, condutor ou pedestre. No caso da ex-secretária, é possível ver no vídeo que ela atravessa a rua em local não sinalizado com faixa de pedestre.
Já o motociclista não era habilitado e deve responder pelo homicídio culposo — quando não há intenção — na direção de veículo automotor, com aumento de pena por não ter habilitação.
Morte por atropelamento
Leocádia atravessava a rua quando foi atingida pelo motociclista, que levava uma mulher na garupa. Segundo relato do homem, ele tentou desviar e também buzinou, mas não conseguiu evitar o acidente já que a vítima desviou para o mesmo lado que a motocicleta.
A ex-secretária ainda foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros e encaminhada para a Santa Casa em estado gravíssimo, mas não resistiu. Foi feito teste do bafômetro no motociclista, que apontou resultado negativo. Ele não é habilitado e foi encaminhado para a delegacia, sendo ouvido e liberado.
Leocádia foi secretária de educação estadual entre 1991 a 1994, durante o governo de Pedro Pedrossian, ela também foi a primeira reitora eleita da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) e uma das fundadoras do PDT (Partido Democrático Trabalhista). A professora também foi secretária-executiva do Consed (Conselho Nacional dos Secretários de Estado de Educação); vice-presidente do Consed; membro da Comissão de Implantação da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul; consultora da Fundação Roberto Marinho; reitora do Centro Universitário Anhanguera de Campo Grande; diretora Regional da Anhanguera Educacional para os estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, e atuava desde maio de 2012 como reitora da Universidade Anhanguera-Uniderp.
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