Com mais demanda no delivery, acidentes de moto aumentaram em Campo Grande
Com as restrições devido a pandemia do coronavírus, a alternativa para os estabelecimentos continuarem funcionando é o delivery, sistema de entregas em casa. Porém, de acordo com a Prefeitura de Campo Grande, com o aumento de entregadores de delivery, o número de acidentes de moto subiu na Capital. Em transmissão ao vivo, o prefeito Marquinhos […]
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Com as restrições devido a pandemia do coronavírus, a alternativa para os estabelecimentos continuarem funcionando é o delivery, sistema de entregas em casa. Porém, de acordo com a Prefeitura de Campo Grande, com o aumento de entregadores de delivery, o número de acidentes de moto subiu na Capital.
Em transmissão ao vivo, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) afirmou que os acidentes de trânsito aumentaram após a popularização das entregas. “O número de motos, principalmente em razão do delivery, triplicou o número de acidentes da nossa cidade”, após o começo da pandemia.
Sobre as formas que os entregadores trabalham, o prefeito citou algumas irregularidades. “Com certeza você já deve ter parado no sinal e ter visto uma moto furando o semáforo, principalmente o delivery. Eles de fato estão desafiando até a própria vida deles, muitos estão trabalhando por necessidade e nem pilotar a moto sabe, mas estão fazendo as entregas”.
Marquinhos também lembrou que existem muitos “sem habilitação, com todos os documentos da moto vencidos e sem condições de andar”. Além disto, lembrou que alguns estão “emprestando e até locando motos para fazer [entregas], até aí nada de errado”. Porém, pediu para que os entregadores tenham “pelo menos a habilitação para pilotar uma moto e que obedeçam as regras de trânsito”.
Acidentes de motos
Durante a live, o prefeito citou dados dos últimos dois finais de semana de lockdown na cidade. Nos dias 18, 19, 25 e 26 de julho, comércios não essenciais de Campo Grande podiam atender apenas por serviço de delivery. A medida foi tomada para aumentar o isolamento social e diminuir as entradas nos hospitais da Capital.
Apesar do isolamento ter aumentado, houveram mais acidentes de trânsito, o que ocasionou na superlotação de leitos da Santa Casa. Para exemplificar o cenário de acidentes que envolvem motocicletas, citou algumas chamadas do SAMU que foram direto para Santa Casa. e “muitas delas ocuparam leitos de UTI”.
Foram 11 acidentes com motocicletas, dois atropelamentos por moto, 35 acidentes de carro com motocicleta e pelo menos 15 quedas de motocicletas. “A maioria desses acidentes pararam em leitos de UTI da Santa Casa”, afirmou o prefeito
Por fim, o prefeito relacionou os acidentes ao consumo de álcool. De acordo com ele, “78,3% das pessoas que deram entradas nos hospitais estavam alcoolizadas, acidentes com motos 58,3%”.
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