EUA: grupo ortodoxo chama acidente de judia ‘sexy’ de castigo

A comunidade ultraconservadora judaica atribuiu o acidente sofrido por uma judia hassídica a um “castigo divino” por causa das fotos provocantes que ela costuma postar no Facebook e no Twitter, informou o New York Post. Brenda Turtle, cujo nome verdadeiro é Brenda Rosenberg, ficou ferida em um acidente de carro na ponte Marine Parkway em […]

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A comunidade ultraconservadora judaica atribuiu o acidente sofrido por uma judia hassídica a um “castigo divino” por causa das fotos provocantes que ela costuma postar no Facebook e no Twitter, informou o New York Post.

Brenda Turtle, cujo nome verdadeiro é Brenda Rosenberg, ficou ferida em um acidente de carro na ponte Marine Parkway em Nova York, Estados Unidos.

“Essa é uma mensagem dos céus para ela parar com os atos perversos”, disse uma fonte anônima ao site de notícias de língua hebraica Kikar Hashabat.

Entre as fotos picantes de Brenda, há uma em que ela aparece envolta em um talit, um xale de oração judaico. Outra imagem mostra suas pernas nuas envoltas em um tefilin, as tiras de couro e as caixas usadas por judeus devotos para manter a palavra literal de Deus.

Em uma das fotografias mais polêmicas, a jovem de 23 anos aparece fumando cigarro e bebendo cerveja vestindo apenas um biquíni, o que seria um ultraje à comunidade ultraconservadora judaica, que prega que as mulheres devem se vestir com extrema modéstia.

“Eu não preciso de permissão, tomo minhas próprias decisões, essa é a minha prerrogativa”, escreveu ela nas redes sociais. “Eu não faço nada ilegal, cantar em um vídeo é legal, postar fotos de biquíni é legal, beijar um cara e fumar cigarro é legal”, explica a jovem em outro post.

Suas fotos e comentários já atraíram uma legião de fãs nas redes sociais. “Nenhum rabino tem uma quantidade de seguidores tão grande quanto ela”, disse uma fonte da comunidade ortodoxa.

Contudo, de acordo com o grupo, Brenda está despertando a cobiça de milhares de judeus ortodoxos com suas fotografias. Uma fonte revelou, por outro lado, a hiprocrisia de seus críticos, que muitas vezes usam nomes falsos para ver seus posts no Facebook – atividade proibida pelos ultraortodoxos que evitam os aspectos da vida moderna.

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