A morte da professora Valéria de Oliveira Pinto,em um acidente automobilístico, na manhã de segunda-feira (3) comoveu os companheiros de trabalho, na Escola Dolor Ferreira de Andrade, no Conjunto Maria Aparecida Pedrossian.

Valéria, que completaria 29 anos de idade no próximo dia 29, morreu ao colidir a moto Biz que conduzia com um caminhão baú, no prolongamento da Rua Marquês de Pombal, nas imediações do .

Segundo a secretária da escola, Maria Alice Fernandes, de 57 asnos, a morte da companheira de trabalho foi um baque para todos. “15 minutos antes do acidente ela estava aqui na escola. Veio confirmar a lotação. Abraçou a todos e mostrou a alegria que lhe era característica. Ele era uma pessoa muito prestativa e se dava bem com todos, tanto funcionários quanto alunos”, afirmou a secretária enquanto mostrava o estado em que ficou a moto da colega, que está guardada no pátio da escola.

Valéria estava lotada na escola há um ano e integrava o Projeto Educação de Jovem e Adulto (EJA) lecionando no período noturno nas disciplinas de filosofia e história.

Ao mesmo tempo em que lamenta a norte da colega, Maria Alice reclama das condições do local onde aconteceu o acidente, no prolongamento da Marquês de Pombal, que dá acesso ao conjunto Maria Aparecida Pedrossian.

“Passo por ali todos os dias para vir de casa para a escola. Não tem sinalização, a curva é acentuada e é preciso que seja colocado, urgentemente um redutor de velocidade, que pode ser uma lombada ou mesmo um quebra-molas. Também deveriam proibir o tráfego de caminhões por ali”, afirmou.

Por seu turno, o presidente da Associação de Moradores do Conjunto Maria Aparecida Pedrossian, Jânio Batista de Macedo, afirma que no local já aconteceram outros acidentes envolvendo motociclistas.
“Muita gente que fazia caminhada por ali agora está evitando porque ficou mais perigoso.A cerca existente ali está toda danificada por conta das motos que batem nela quando são forçadas a sair da pista. A curva é muito acentuada. Antes não havia iluminação, mas agora melhorou um pouco porque está iluminado, mas continua perigoso por falta da sinalização”, conclui o dirigente da associação de moradores.