Acidentes e mortes marcam construções de estádios brasileiros

A tragédia ocorrida na manhã desta quarta-feira na Arena Corinthians, quando um guindaste caiu e deixou ao menos três operários mortos, infelizmente não é um caso isolado no Brasil. Neste ano, outros acidentes também marcaram construções de estádios de futebol no país. Em abril, um operário da Arena Palestra, estádio do Palmeiras, em São Paulo, […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

A tragédia ocorrida na manhã desta quarta-feira na Arena Corinthians, quando um guindaste caiu e deixou ao menos três operários mortos, infelizmente não é um caso isolado no Brasil. Neste ano, outros acidentes também marcaram construções de estádios de futebol no país.

Em abril, um operário da Arena Palestra, estádio do Palmeiras, em São Paulo, faleceu após cair de uma viga que desabou durante as obras.

Em janeiro, um operário faleceu após sofrer uma descarga elétrica e cair de uma altura de três metros na Arena Grêmio, em Porto Alegre (RS).

Em março, na Arena Amazônia, em Manaus (AM), um operário morreu ao se desequilibrar quando tentava passar de uma coluna para um andaime. Segundo informações da polícia na época, o funcionário caiu de uma altura de cinco metros e sofreu traumatismo craniano.

Em junho de 2012, no Mané Garrincha, em Brasília (DF), um operário de apenas 21 anos caiu de uma altura de cerca de 30 metros,e não resistiu.

No mesmo ano, em julho, um trabalhador morreu “casualmente” no Mineirão, em Belo Horizonte (MG), ao sofrer uma parada cardiorrespiratória dentro da obra.

Outros problemas estruturais

No fim de maio, menos de um mês antes do início da Copa das Confederações, parte da cobertura da Arena Fonte Nova, em Salvador (BA), não resistiu à forte chuva e cedeu. Não houve registro de feridos.

Em agosto de 2011, um operário havia se ferido no Maracanã ao cortar um barril com uma solda, que explodiu, arremessando-o para longe. O operário ficou com fraturas e queimaduras no corpo.

Interdição

Vale lembrar que, desde março deste ano, o Engenhão, no Rio de Janeiro, está fechado depois que o poder municipal recebeu um laudo da empresa alemã SBP, que constatou problemas na cobertura do estádio.

Conteúdos relacionados