Sinalização não barra acidentes na Avenida Mascarenhas de Moraes

A Avenida Mascarenhas de Moraes, via que liga as saídas e Cuiabá e Rochedo, em Campo Grande, continua sendo palco de acidentes recorrentes que são provocados por falta de conscientização e abuso da velocidade. O trecho apontado como problemático fica no cruzamento com a Avenida Júlia Maksoud, no Bairro Monte Castelo. A sinalização eletrônica se […]

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A Avenida Mascarenhas de Moraes, via que liga as saídas e Cuiabá e Rochedo, em Campo Grande, continua sendo palco de acidentes recorrentes que são provocados por falta de conscientização e abuso da velocidade. O trecho apontado como problemático fica no cruzamento com a Avenida Júlia Maksoud, no Bairro Monte Castelo. A sinalização eletrônica se mostra ineficiente diante da falta de conscientização dos condutores.

Segundo as pessoas que moram ou têm comércio na região, nem mesmo uma lombada eletrônica e diversos sinaleiros impedem acidentes. Na manhã de hoje, uma carreta e um caminhão protagonizaram mais uma colisão no local.

De acordo com o proprietário de um lava-jato da região, Adenilson Carvalho, de 48 anos, os acidentes são episódios constantes na avenida. Segundo ele, apesar de haver uma lombada eletrônica no local, os motoristas não se intimidam e abusam da velocidade.

“O pessoal abusa da velocidade, mesmo com a lombada, o pessoal continua correndo. Eles só param em cima da lombada, mas antes dela passam voando. Falta muita conscientização. Há 2 semanas dois caminhões bateram aqui, há quatro dia foi a vez de uma moto. Esse cruzamento da Avenida Mascarenhas de Moraes tem acidente direto”, afirma o proprietário.

O adolescente Rogério Luís, de 16 anos, é uma das pessoas da região que também relata o abuso da velocidade dos motoristas da região. Segundo ele, esse foi o motivo do acidente de hoje. “Os motoristas abusam da velocidade, vêm correndo e batem. Assim como aconteceu hoje”, diz o adolescente.

Zaíra Gauna, de 40 anos, dona de uma conveniência da região reclama da irresponsabilidade dos condutores. Nos dois anos em que trabalha próximo à avenida, a mulher diz que já presenciou diversos tipos de acidentes. “Eu já vi de tudo, acidente com caminhão, ônibus e moto. Tem sinais aqui, mas o pessoal não respeita, acabam até furando”, afirma a mulher.

Para Marli dos Santos Ferreira, de 44 anos, dona de uma auto-escola na região, o que prejudica muito o trânsito na Mascarenhas de Moraes é o grande fluxo de caminhões. Segundo ela, nem mesmo a lombada eletrônica impede que os motoristas dos veículos grandes abusem da velocidade.

“Aqui tem muito caminhão, é complicado. Passam muitos caminhões, eles passam correndo e só diminuem perto da lombada, mais pelo medo de ser multado do que pela precaução. Acredito que os caminhões não deveriam passar por aqui”, afirma a mulher.

Mais um

Na manhã de hoje, mais um acidente foi presenciado pelos comerciantes e moradores próximos à Avenida Mascarenhas de Moraes, no cruzamento com a avenida Júlia . Por volta das 8h40, um caminhão bateu na traseira de uma carreta.

O acidente envolveu a carreta de combustível, de placas HTG 3098, que era conduzida por Aparecido Donizete Rodrigues, de 43 anos, e o caminhão de uma distribuidora de bebidas, que era conduzida por Josué Souza de Silva, de 24 anos. No caminhão ainda estava o passageiro Dinori, de 23 anos, que ficou com as pernas presas às ferragens e foi levado para a Santa Casa.

De acordo com informações do motorista da carreta, Aparecido Donizete Rodrigues, ele parou no sinal, no cruzamento com a avenida Julia Maksoud, quando foi atingido pelo caminhão que era conduzido por Josué.

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