Piloto faz pouso forçado, coloca fogo em avião clandestino da Bolívia e foge após interceptação da FAB

Piloto de um avião EMB-810D Seneca, da Bolívia, fez pouso forçado, colocou fogo na aeronave e fugiu após ser interceptado pela FAB (Força Aérea Brasileira), em Rondolândia, no Mato Grosso. O piloto recebeu ordem de pouso em Cacoal, em Rondônia, na tarde desta quarta-feira (10), mas não obedeceu.
Na terça-feira (9), um avião carregado com meia tonelada de cocaína também fez pouso forçado no interior de São Paulo após o piloto não obedecer ordem da FAB. Ele tentou fugir, mas acabou preso pela PF (Polícia Federal).
A FAB visualizou a aeronave e constatou que a mesma ingressou no espaço aéreo do Brasil de forma clandestina. O Comae (Comando de Operações Aeroespaciais) foi acionado e o avião foi interceptado às 12h30, horário de Mato Grosso do Sul.
Os profissionais adotaram os protocolos das Mpea (Medidas de Policiamento do Espaço Aéreo) e a Defesa Aérea determinou mudança de rota e pouso obrigatório em Cacoal.
Entretanto, o piloto descumpriu a determinação e a aeronave foi submetida ao Tiro de Aviso para que o pouso fosse realizado. Com isso, o avião realizou pouso forçado em uma área de difícil acesso próxima a cidade de Rondolândia (MT).
Ao cair no chão, piloto e tripulantes teriam ateado fogo na aeronave e fugido em seguida. O avião ficou destruído pelo fogo e a fumaça era vista de longe.
Os suspeitos ainda não foram localizados.
Pouso forçado de avião carregado com meia tonelada de cocaína
Aeronave CESSNA-182 clonada, identificada na fronteira do Paraguai com Mato Grosso do Sul, fez pouso forçado em meio a um laranjal em Santa Cruz do Rio Pardo, interior de São Paulo, após não obedecer ordem da FAB na terça-feira (9).
Havia meia tonelada de cocaína na aeronave, e o piloto tentou fugir. Porém, um helicóptero da PF acompanhava a ocorrência e o piloto foi preso.
O avião não está listado nos registros de aeronaves da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). O prefixo dele “PT” é de uma aeronave particular brasileira, que teria sido inutilizada em operação na terra indígena Yanomami em maio de 2023.