O avião que parou em um laranjal em Santa Cruz do Rio Pardo, interior de São Paulo, identificado pela FAB (Força Aérea Brasileira) de Mato Grosso do Sul, carregado com mais de meia tonelada de cocaína, foi clonado. O caso ocorreu nesta terça-feira (9) e a suspeita é de que pane seca tenha causado o pouso forçado.

O Jornal Midiamax apurou que o avião não está listado nos registros de aeronaves da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). O prefixo dele “PT” é de uma aeronave particular brasileira, que teria sido inutilizada em operação na terra indígena Yanomami em maio de 2023.

Após o pouso forçado, o avião partiu ao meio e a droga ficou exposta. Conforme informado pela PF (Polícia Federal), o voo saiu do Paraguai e tinha como destino o interior de São Paulo.

O avião foi identificado ainda na fronteira do Paraguai com Mato Grosso do Sul, sem plano de voo. Equipes do Comae (Comando de Operações Aeroespaciais) e da PF passaram a monitorar a aeronave.

Foram adotados protocolos das Mpea (Medidas de Policiamento do Espaço Aéreo) e constatado que o avião estava com matrícula clonada. Então, foi determinado que o piloto fizesse pouso obrigatório em Londrina, no Paraná, porém ele não obedeceu e fez um pouso forçado às 11h10 em uma pista de terra próximo ao distrito de Caporanga, em Santa Cruz do Rio Pardo.

O homem tentou fugir, mas um helicóptero da PF acompanhava a ocorrência e o piloto foi preso. Não foi informado o estado de saúde do piloto. Ao todo, foram encontrados 565,60 quilos de cocaína.