Mateus Pompeu Dias, de 40 anos, conhecido como ‘Opalão do PCC' (Primeiro Comando da Capital), tinha quase 60 passagens pela polícia. Ele foi executado com pelo menos 8 tiros nesta quinta-feira (21), no bairro Montevidéu, em .

O Jornal Midiamax apurou que a vítima tinha extensa ficha criminal, com 58 ocorrências policiais. Homicídio simples, homicídio simples na forma tentada, estupro, estupro de vulnerável, lesão corporal dolosa (violência doméstica), vias de fato (violência doméstica) constam na lista.

Uma das passagens por estupro é um crime cometido contra as próprias filhas. Além disso, ‘Opalão do PCC' tinha passagens pelos crimes de receptação, adulteração de sinal identificador de veículo automotor, ameaça e maus-tratos, porte ilegal de arma de fogo de uso permitido, estelionato, evasão de custódia legal, desacato e desobediência.

O assassinato de ‘Opalão do PCC' seria um acerto de contas entre criminosos. A esposa dele, Sônia Estela Flores, foi assassinada por engano em abril de 2020. Os pistoleiros queriam matar o marido dela, ex-presidiário que vinha sendo ameaçado de morte pela facção criminosa da qual teria sido membro.

Execução de ‘Opalão do PCC'

Um policial que seguia para o trabalho tentou evitar o crime, quando percebeu a ação do motociclista e jogou o carro em cima do autor, que conseguiu se desvencilhar.

Em seguida, o motociclista emparelhou ao lado do veículo de ‘Opalão do PCC' e fez os disparos. O motorista morreu no local antes da chegada do socorro e teria sido atingido por cerca de oito tiros.

O policial ainda perseguiu o motociclista, que atirou contra o carro do militar. Ocorreu troca de tiros e o autor, conhecido como ‘Tom', acabou preso.

O autor também tem passagens. A Polícia Militar acredita em acerto de contas entre os dois.