Justiça determina e maior bicheiro do RJ será transferido para Presídio Federal de Campo Grande

Rogério Andrade foi preso em outubro deste ano e é suspeito de mandar matar Fernando Iggnácio

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Bicheiro Rogério Andrade, um dos chefes da contravenção no Rio de Janeiro – (Reprodução/TV Globo)

Após determinação judicial, o maior bicheiro do Rio de Janeiro, Rogério Andrade, será transferido para o Presídio Federal de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul. Rogério foi preso em outubro deste ano após denúncia do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) do MPRJ (Ministério Público do Rio de Janeiro).

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O pedido de transferência foi feito pelo juízo da 1ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio e, até as primeiras horas da manhã desta quarta-feira (6) não havia determinação de transferência. 

Contudo, segundo publicou o G1 no fim da manhã, a Justiça Federal e a Senappen (Secretaria Nacional de Políticas Penais) determinaram que o bicheiro será transferido para o presídio da Capital sul-mato-grossense. Apesar da decisão, a defesa de Rogério alegou que não recebeu nenhuma informação oficial sobre a transferência.

Rogério de Andrade, maior bicheiro do Rio, foi preso na manhã do dia 29 de outubro, em sua residência na Barra da Tijuca. O Gaeco/MPRJ denunciou o bicheiro à Justiça pelo homicídio qualificado de Fernando de Miranda Iggnácio, ocorrido em novembro de 2020, no estacionamento de um heliporto no Recreio dos Bandeirantes. 

Segundo as investigações, Andrade seria o mandante do crime. Os mandados da operação “Último Ato” foram expedidos pelo Juízo da 1ª Vara Criminal do Tribunal do Júri e cumpridos na Barra da Tijuca e em Duque de Caxias.

Investigação

Andrade já tinha sido denunciado pela morte de Iggnácio em março de 2021. No entanto, em fevereiro de 2022, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu trancar a ação penal contra o contraventor, alegando falta de provas.

Por meio de novo Procedimento Investigatório Criminal (PIC), o MP afirma que identificou não apenas sucessivas execuções protagonizadas pela disputa entre os contraventores Iggnácio e Andrade, mas também a participação de uma outra pessoa no homicídio. De acordo com a nova denúncia do Gaeco, Lisboa foi o responsável por monitorar a vítima até o momento do crime.

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