Ademir César Mattoso, ex-vereador em , cidade no sul do Estado, localizada a 346 quilômetros de Campo Grande, é um dos presos na Operação Res Publica, deflagrada na terça-feira (20), pela Polícia Federal, contra organização criminosa responsável por invadir, ocupar e vender terras públicas de propriedade da União.

Esta é a segunda vez que o ex-parlamentar é preso durante ações da . Em março de 2023 ele foi preso durante a Bárbaros deflagrada para reprimir crimes de invasão de terras da União, corrupção, advocacia administrativa, tráfico de influência, falsidade documental e estelionato envolvendo também assessores parlamentares e ex-vereador da Câmara.

Após a Operação Bárbaros, a Polícia Federal informou que os presos na operação eram investigados pelos crimes de fraude processual, desobediência e comunicação falsa de crime. Contudo, o ex-parlamentar ganhou liberdade provisória e foi solto após pagamento de fiança no valor de R$ 6,6 mil.

Em dezembro de 2023, Ademir teve a casa atingida por 19 disparos de arma de de fogo. Na ocasião, ele mencionou que o atentado pode ter sido provocado por algo que disse em depoimento durante a Operação Bárbaros.

Nessa terça-feira, o ex-vereador foi um dos presos na Operação Res Publica que cumpriu sete mandados de busca e apreensão, duas prisões preventivas, incluindo a de Ademir, além de outras medidas cautelares como o afastamento das atividades de servidor público.

Cerca de 32 policiais federais participaram da Operação Res Publica, cujo nome é uma expressão latina que significa “coisa do povo”, “coisa pública”.