Responsável pelo patrocínio da viagem ao ex-jogador brasileiro Ronaldinho Gaúcho ao Paraguai, com direito a identidades falsas para ele e o irmão, a empresária Dalia López segue foragida há quatro anos. 

O caso já foi inclusive julgado pela Justiça do Paraguai em dezembro do ano passado, onde 14 pessoas foram ao banco de réus. Na ocasião, sete funcionários e gestores ligados ao Governo do Paraguai foram condenados.

Entretanto, a empresária continua procurada pela polícia, embora já tenha sido vista em locais públicos, segundo informações do site ABC Color. Ela está indiciada pelo Ministério Público e tem mandado de prisão em aberto por produção de documento público com conteúdo falso e associação criminosa.

A empresária Dalia López é considerada intelectual e líder de uma estrutura criminosa que obteve documentos originais paraguaios, mas com conteúdo falso, do craque internacional e seu irmão.

Entenda o caso

Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Roberto Assis chegaram ao país no dia 4 de março de 2020, supostamente para promover eventos solidários que seriam patrocinados por Dalia. Entretanto, o ex-craque da Seleção Brasileira estava com identidade falsa.

Ambos ficaram detidos no Grupo Especializado e depois num hotel durante cinco meses. Segundo a hipótese tratada pelo Ministério Público, Dalia López pretendia utilizar os documentos paraguaios falsos obtidos pelos irmãos Assis Moreira para lavar grandes somas de dinheiro obtidas em atividades ligadas ao contrabando e possivelmente ao tráfico de drogas.

Ainda segundo o site paraguaio, Dalia é acionista de um grupo, que supostamente se dedica a áreas que vão desde a pecuária até a importação de automóveis. A empresa é uma das investigadas pela Secretaria de Prevenção do Branqueamento de Capitais ou de Ativos.