Os dois ladrões que arrombaram uma loja de ferramentas de ‘marcha ré’ e furtaram R$ 25 mil na Avenida Guaicurus, em Campo Grande, foram presos por policiais da Defurv (Delegacia Especializada em Repressão a Roubos e Furtos de Veículos) nesta quarta-feira (15). 

Três criminosos invadiram o estabelecimento com um carro durante a madrugada furtando aproximadamente R$ 25 mil em mercadorias e foi flagrada por imagens de câmeras de segurança. Os três aparecem com o rosto descoberto e furtam os itens em cerca de 10 minutos.

Logo após o furto, a Polícia Civil iniciou as investigações e diligências em busca dos criminosos. Dois ladrões foram identificados e os policiais os localizaram com uma das esmerilhadeiras furtadas. Além disso, a polícia constatou que o veículo usado na ação criminosa era furtado. 

Ao checar a identidade dos ladrões, foi verificado que eles já foram indiciados em outros cinco furtos de veículos na Defurv anteriormente. A dupla aguarda por audiência de custódia, onde a Justiça decidirá sobre a prisão.

Não há informações sobre a prisão do terceiro envolvido no crime.

Dono da loja estava dormindo quando foi acionado por vizinha

O proprietário da Faelo Ferramentas, Gabriel da Silva Ferraz contou que estava em casa, dormindo, quando foi acionado por uma vizinha que mora na região. “Ela quem nos ligou, porque acionou o alarme. A princípio, achou que fosse na loja de roupas do lado, mas aí saiu, porque ouviu o barulho, e viu que era aqui na Faelo”, explica.

Gabriel Ferraz conta que, pelas filmagens das câmeras de segurança, é possível ver que os criminosos tentaram entrar no estabelecimento, mas não conseguiram por causa da grade de proteção. Então, voltaram para o carro, saíram com o veículo e retornaram em marcha ré, derrubando a porta de vidro junto à grade de proteção.

Entre as ferramentas furtadas, como baterias, serra mármore, furadeiras e outras para construção civil, e os danos físicos da loja, o prejuízo é estimado em R$ 40 mil a R$ 50 mil. 

“Eu e minha esposa viemos trabalhando muito. Juntamos um dinheiro de rescisão que tínhamos para receber, pagamos umas dívidas e abrimos aqui com o que sobrou. É um sonho nosso sendo colocado para baixo, mas tenho certeza que vamos nos erguer mais forte”, disse Gabriel.